30/06/2020 às 10:55, atualizado em 30/06/2020 às 16:56

Novo estacionamento do Campus UnB do Gama tem 435 vagas

Moradores esperavam há oito anos pela obra. O investimento é de R$ 3,2 milhões

Por Ian Ferraz, da Agência Brasília I Edição: Carolina Jardon

Foto: Renato Alves / Agência Brasília

Três mil pessoas entre alunos, professores e servidores do campus do Gama da Universidade de Brasília (UnB) serão beneficiadas a partir desta terça-feira (30) com um estacionamento.

Com investimento de R$ 3,2 milhões, a área de 17.200 m² conta com 435 vagas e levará conforto e segurança para aqueles que circulam e trabalham no local assim que as atividades na universidade forem retomadas.

A obra é de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) e teve início em novembro de 2019.

O amplo estacionamento construído nos arredores do campus contou com os serviços de drenagem pluvial, terraplenagem, colocação de bloquetes, sinalização, construção de calçadas e plantio de gramas. Toda essa infraestrutura deixou no passado o cenário de lama, barro e poeira que prejudicava quem utiliza o campus.

Para a execução do estacionamento, o DER/DF contou com recursos de emendas parlamentares de dois deputados distritais: Chico Vigilante (PT) colaborou com R$ 500 mil e Leandro Grass (Rede) destinou R$ 150 mil para a obra.

O restante do valor foi proveniente do CIDE (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico). “Estamos realizando um sonho da nossa comunidade e contribuindo para que a UnB continue sendo uma instituição de excelência”, pontuou Márcia Abrahão, reitora da UnB.

“Brigamos e lutamos muito para sair essa obra. Estamos muito felizes porque a obra é no campo da educação e sem educação nós não vamos a lugar nenhum nesse país”, explicou Fauzi Nacfur, diretor-geral do DER/DF.

A obra de implantação do estacionamento na área externa da Universidade de Brasília no Gama era uma demanda antiga. Há oito anos a população pedia a benfeitoria. Antes da construção do estacionamento o acesso era tomado por terra, que mudava para lama, barro ou poeira dependendo das condições climáticas.

“Os estudantes chegavam na época da chuva atolando o carro e na seca comendo poeira. Passaram-se seis, sete, oito anos e nada acontecia. Felizmente, no ano passado, nosso governador Ibaneis Rocha nos autorizou a colocar a licitação em andamento e a obra andou”, acrescentou Fauzi Nacfur.