07/07/2020 às 18:33, atualizado em 07/07/2020 às 18:49

GDF Presente luta contra buraqueira em cidades do DF

Polos do programa estiveram no Guará e no Gama nesta semana e ajudam as administrações regionais a reparar vias críticas 

Por Jéssica Antunes e Rosi Araújo, da Agência Brasília | Edição: Carolina Jardon

Mais de 40 toneladas de asfalto já foram utilizados pelo GDF Presente na batalha contra a buraqueira no Gama e no Guará. Nesta semana, polos do programa estacionaram nas cidades para ajudar as administrações regionais nas demandas mais urgentes das regiões. Os reparos das vias críticas são apenas parte das ações desempenhadas pelas equipes, que também estão no Núcleo Bandeirante e em Brazlândia. 

Morador do Gama, o motorista José Carlos Mendes, de 47 anos, solicitou a manutenção na rua onde vive, na quadra 10 do Setor Sul, e o pedido foi atendido. “A situação era péssima. Com tantos buracos, estava estragando a suspensão do carro e tínhamos que desviar o tempo todo”, conta. Ele elogia o serviço executado ali. “É de uma importância sem tamanho, deixa a cidade mais bonita, as pessoas transitam com facilidade”, opina. 

Na cidade, foram 34 toneladas de massa asfáltica utilizadas para cobertura de buracos nos últimos dois dias – 17 toneladas só nesta terça-feira (7). Além da quadra onde mora José Carlos Mendes, equipes cobriram buracos na quadra 1 do Setor Norte, onde também foi construído um quebra-mola, e na 12 do Setor Sul. Outra ação na cidade foi a limpeza e assentamento dos meios-fios na Escola Classe 19 do Gama, no Setor Leste. 

Administradora Regional do Gama, Joseane Feitosa conta que a maior demanda registrada no órgão é justamente os reparos nas pistas. “O GDF Presente é importante porque representa uma força-tarefa para nossas ações de rotina. Isso faz com que a comunidade veja o trabalho acontecer de forma mais efetiva, rápida e produtiva”, diz a gestora, que acompanha as operações presencialmente. 

No Guará, foram quase dez toneladas de massa asfáltica para melhoria das vias. Nesta terça, a operação tapa-buraco atuou no viaduto da Estrada Parque Guará (EPGU), na QE 42 e na entrequadra 42/44 do Guará I.  Neste último, o  asfalto, cheio de buracos, dificultava o trânsito para quem mora ou trabalha na região,.

“Meu carro caiu algumas vezes nesse buraco e cheguei a perder dois pneus”, conta Lúcia da Cruz. “Essa operação tapa-buraco é muito importante e tenho visto outras as ações acontecerem nas ruas”, observa a auxiliar de saúde bucal e moradora da cidade. 

Segundo a administradora do Guará, Luciane Quintana, os serviços seguem um cronograma estabelecido de acordo com as manifestações registradas por meio da Ouvidoria (telefone 162) ou via internet. “É a ferramenta oficial do governo em que mapeamos as áreas, geramos relatórios e prestamos contas à população do Guará sobre os recursos utilizados e as demandas atendidas”, informou.  

Na cidade, a administração e o GDF Presente dão vazão aos serviços de limpeza, roçagem e recolhimento de lixo e resto de construções descartados irregularmente pela população. Já foram retiradas das ruas 110 toneladas. “O programa tem nos servido como um apoiador determinante para desafogar o atendimento. Com isso, conseguimos alinhar também com o desenvolvimento de outros projetos importantes”, avisa a gestora. 

Carregamento de areia

No Núcleo Bandeirante, o Polo Central Adjacente II ajudou a movimentar 240 toneladas de terra. O material foi doado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) à administração regional e, com a descentralização de máquinas, foi possível agilizar para que tudo fosse levado do posto em Samambaia ao depósito do órgão. 

Considerada uma ajuda primordial pela administração, a terra doada deverá ser usada para diversos serviços, como preenchimento de calçadas e manutenção de estradas ruais, por exemplo. Além disso, o programa recolheu em torno de 12 toneladas de lixo das ruas da cidade. 

Mais oito quilômetros de estradas rurais 

Em Brazlândia, os serviços de benfeitorias pelo Polo Oeste seguem com recuperação de mais oito quilômetros de estradas rurais. Na DF-435, o reparo começou com retirada de material no Setor de Oficinas para que fosse possível cortar, espalhar e compactar a estrada. No Setor Tradicional, foram 55 toneladas de entulho recolhidos.