08/07/2020 às 12:44

Vigilância Sanitária fiscaliza estabelecimentos após reabertura

Salões de beleza, academias e barbearias devem se adequar às novas medidas de combate à Covid-19

Por Agência Brasília* | Edição: Freddy Charlson

Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde

O objetivo da fiscalização é orientar os proprietários dos estabelecimentos com relação às adequações necessárias e medidas de combate ao novo coronavírus. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde

A Vigilância Sanitária fará, até o próximo dia 14, um mutirão de inspeções em salões de beleza, barbearias e academias de todo o Distrito Federal. O objetivo é orientar os proprietários dos estabelecimentos com relação às adequações necessárias e medidas de combate ao novo coronavírus, respeitando o decreto publicado na última quinta-feira (2) pelo governador Ibaneis Rocha.

“Vamos fiscalizar todas as academias, salões de beleza e barbearias a fim de orientar e verificar se estes estabelecimentos estão cumprindo o que foi determinado no Decreto. Intensificamos o trabalho e teremos auditores para atuar nos três turnos nos finais de semana, em todos os Núcleos de Inspeções do DF. Todos os estabelecimentos que estão reabrindo precisam oferecer condições seguras para receber seus clientes e alunos”, informa a gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária, Márcia Olivé.

Nessa terça-feira (7), a gerente esteve em alguns estabelecimentos em Águas Claras. No salão de beleza inspecionado, os funcionários receberam orientações com relação às medidas de higienização necessárias. “Eles devem aferir e registrar a temperatura dos funcionários na entrada e saída, assim como manter o registro para monitoramento; aferir a temperatura de clientes na entrada do estabelecimento; higienizar as cadeiras e cubas ao término do procedimento em cada cliente; dar preferência à ventilação natural do ambiente. E se for utilizar o ar condicionado deverão fazer e manter registro da manutenção e limpeza dos filtros regulamente”, esclarece.

Segundo Márcia, também é necessário lavar as escovas e pentes a cada uso, bem como realizar a esterilização de todos os instrumentos metálicos como: tesoura, alicates, espátulas; e não deixar clientes esperando para serem atendidos. Também é proibida a permanência de clientes e acompanhantes em cadeiras de espera dentro dos estabelecimentos.

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De acordo com Márcia, também está proibido o funcionamento de serviço de spa e de banheiras. Além disso, os funcionários de salões devem utilizar a máscara e o protetor facial do modelo face shield e evitar o uso de itens como anéis e pulseiras. O uso de máscaras para clientes é obrigatório.

Outra orientação é acerca dos lanches servidos. Está estritamente proibido deixar o alimento para o cliente se servir, se for oferecer algum lanche, um funcionário deve ser responsável por pegar o item, para evitar que várias pessoas toquem na mesma superfície.

Além disso, os donos de salões devem evitar deixar revistas expostas para as clientes folhearem e procurar manter uma rotina de higienização constante no chão e superfícies com uma planilha de horários, para que a limpeza seja monitorado e não ultrapasse o tempo de duas horas.

Academias

Nas academias, as orientações são as seguintes: deverão suspender a utilização das catracas e pontos eletrônicos; estão proibidos o uso dos bebedouros e chuveiros; manter a distância mínima de dois metros entre um equipamento e outro; disponibilizar em número suficiente e em pontos estratégicos, aos clientes, dispositivos com papel toalha e produto específico de higienização, para limpeza dos equipamentos, bem como, estão proibidas as aulas coletivas.

“A higienização do piso e superfícies de contato devem ser realizados regularmente. Além disso, a academia deve fechar de uma a duas vezes ao dia para realizar limpeza e desinfecção em todos os ambientes, bem como manter registro no local”, destaca Márcia Olivé.

Na academia vistoriada pela gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária, a catraca estava bloqueada, exigindo o uso da digital para acessar o interior, além de haver materiais de difícil desinfecção disponíveis para os alunos como, cordas de polia e caneleiras. A academia ficou intimada, com prazo de 24h, para suspender o uso da catraca, bem como controlar o fluxo de pessoas na entrada para evitar aglomeração na recepção. O não cumprimento poderá acarretar em auto de infração e interdição do estabelecimento.

A Vigilância Sanitária alerta aos alunos que evitem horários de maior fluxo, mantenham o distanciamento social e façam uso de álcool em gel sempre que tocar em superfície de contato.

*Com informações da Secretaria de Saúde