21/07/2020 às 19:13, atualizado em 22/07/2020 às 16:16

Centro Médico da PM está pronto para abrir primeiros 50 leitos

A expectativa é que todo o restante dos 84 leitos e equipamentos deverão entrar em funcionamento até o fim deste mês de julho

Por Agência Brasília* I Edição: Carolina Jardon

Fotos: Paulo H Carvalho / Agência Brasília

O Centro Médico da Polícia Militar está próximo de ser utilizado como mais um hospital de campanha para o enfrentamento da Covid-19 aqui no DF. Os primeiros 50 leitos serão liberados até o fim desta semana, sendo 30 de UTI e 20 de enfermaria. A expectativa é que todo o restante dos 84 leitos e equipamentos deverão entrar em funcionamento até o fim deste mês de julho.

“Estamos prontos para iniciar as atividades com 50 leitos, a princípio. No decorrer da semana que vem, estaremos contemplando a abertura do restante dos leitos, totalizando 100% da operação até o fim do mês. Ou seja, estaremos com os 104 leitos liberados para os pacientes”, afirmou a diretora-geral de assistencial da empresa responsável por gerir a unidade, Ana Paula Marques.

O hospital já conta com 104 camas hospitalares, 80 monitores, 50 ventiladores mecânicos e 160 bombas de infusão, além de equipamentos de proteção individual (EPIs), insumos e um raio-X totalmente digital, que entrega exames mais rápido do que o tradicional.

Da mesma forma como foi feito no Hospital de Campanha do Estádio Nacional Mané Garrincha, todos os equipamentos instalados nesta unidade serão incorporados ao patrimônio da Secretaria e servirão para reequipar e renovar o parque tecnológico dos hospitais da rede.

De acordo com a gestora, logo que a organização social tiver autorização da Secretaria de Saúde, poderá acionar os recursos humanos necessários para iniciar o atendimento e receber pacientes.

A empresa contratada vai empregar 600 profissionais, necessários para atender todos os 104 leitos (84 de UTI e 20 de enfermaria) disponibilizados no futuro hospital de campanha. A quantidade inclui desde equipes operacionais a médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Todos vão trabalhar em regime de escalas.

Mudanças

O contrato previa, inicialmente, 106 leitos disponíveis, sendo 86 de UTI e 20 de enfermaria. Contudo, dois deles foram perdidos devido à falta de espaço na estrutura do hospital.

“Eles estavam em locais que com a instalação de equipamentos ficaram sem espaço para a movimentação dos profissionais. Dessa forma, serão 84 leitos de UTI oferecidos no total e 20 de enfermaria”, explicou a gestora.

Também estão incluídos no contrato gerenciamento técnico, assistência médica multiprofissional – de forma ininterrupta –, com manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos e atendimento de pacientes, com medicamentos, materiais, alimentação, nutrição enteral e parenteral.

* Com informações da Secretaria de Saúde