07/08/2020 às 15:19, atualizado em 11/08/2020 às 20:48

Obra na via de ligação do Setor de Inflamáveis gerou quase 700 empregos

Já foram investidos R$ 2,6 milhões nos serviços de drenagem da região, essencial para a segurança de comerciantes e usuários do SIA

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

A obra é essencial para a segurança de comerciantes e usuários do SIA|Foto: Secretaria de Obras e Infraestrutura

Iniciadas em outubro de 2019, as obras de construção da Via de ligação do Setor de Inflamáveis, no Setor de Abastecimento e Indústria (SIA), estão com 24,44% de execução, conforme o último Boletim de Medição realizado pela Secretaria de Obras. Os serviços de drenagem estão bem avançados. Das quatro redes em execução, três delas estão praticamente concluídas.

Na rede 1, a galeria de 1,65 por 1,65 metros já está concluída do poço de visita (PV) 1 ao 24 e está em andamento a instalação da rede do PV 24 ao 29. Na rede 2, por sua vez, está em andamento a instalação da galeria do PV 1 ao 3. Na rede 4, a galeria está pronta do PV 1 ao 37. Ainda está em andamento a escavação da lagoa de detenção e a construção do dissipador e dos gabiões que vão atender a região.

Além da drenagem, será construída a continuidade das vias já existentes (IN-1 e IN-2), seguindo paralelamente à via férrea até o Conjunto Lúcio Costa, onde se incorporam à via marginal da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Cada uma das duas novas vias terá duas faixas de rolamento (mão dupla), com 7 metros de largura, calçadas e ciclovia, numa extensão total de 3,7 km.

“As obras de drenagem estão transcorrendo dentro do cronograma estabelecido por nós. As galerias estão bem avançadas. A escavação da galeria e a construção dos últimos gabiões está prevista para terminar nos próximos dias. Em breve vamos começar os serviços de pavimentação”, explica o engenheiro Ricardo Terenzi, subsecretário de acompanhamento e fiscalização de obras.

Na avaliação do Secretário de Obras, Luciano Carvalho, a obra é essencial para a segurança de comerciantes e usuários do SIA. “A região serve para evasão e acesso do Corpo de Bombeiros. Um incêndio no Setor, por menor que seja, é capaz de trazer consequências catastróficas para a Cidade Estrutural, Cidade do Automóvel, Cruzeiro, Octogonal, Lúcio Costa, Guará e Vicente Pires. Além disso, um incidente dessa natureza comprometeria o abastecimento de combustível e gás de cozinha na capital do País”, explicou Carvalho.

INVESTIMENTO

Orçada em R$ 10,1 milhões, esta obra é executada com recursos da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). “Os recursos arrecadados com a venda de terrenos em todo o DF são investidos em obras que visam melhorar a qualidade de vida da população”, afirma Izidio Santos, presidente da empresa.

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O diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço, destaca que a obra tem um significado muito maior do que apenas uma via de ligação. “Nossa maior preocupação é com a segurança dos moradores dos arredores. Um incêndio no local pode afetar a qualidade do ar e causar várias doenças respiratórias. Diversos estudos destacam que, em casos de alta exposição, a inalação dos poluentes pode evoluir para um edema pulmonar. Em pessoas que sofrem de doença cardiovascular, a exposição pode causar até um infarto”.

“Além desta importante via, também estamos investindo na revitalização da W3 Sul, em obras de infraestrutura em Vicente Pires, Bernardo Sayão e Setor Noroeste. Em breve vamos modernizar a rede de drenagem das Asas Sul e Norte”, enumera. “Estamos sempre trabalhando para oferecer o melhor para a população do DF”, finaliza Izidio Santos.

* Com informações da Secretaria de Obras