27/08/2020 às 11:02, atualizado em 27/08/2020 às 16:04

Obras e qualidade de vida na Região Administrativa do Paranoá

Nova rede pluvial coloca fim ao mau cheiro e água empossada no período chuvoso. Na quadra 28, praça central é reformada

Por Lúcio Flávio, da Agência Brasília I Edição: Carolina Jardon

Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Pelo menos cinco famílias na quadra 21 do Paranoá sofriam com o improviso de uma rede de água pluvial mal feita há alguns anos. O desconforto na época de chuvas era mau cheiro e água sempre empossada, um risco para saúde já que a possibilidade de proliferação de doenças, como a dengue, é grande. Mas a situação, para a próxima temporada das chuvas, será outra a rede de drenagem está sendo refeita.

Segundo a moradora Maria das Graças Machado, 70 anos, que vive próxima à rede de águas, a rua se transformava em uma “piscina” quando chovia.  “Até esteticamente era uma coisa feia, era problema atrás de problema, esperamos que fique bom”, torce.

Outra medida para melhorar o escoamento da água foi a instalação de grelhas de cimento. “Com uma rede de calibre maior, o grande fluxo de água terá vazão e o problema será resolvido definitivamente”, acredita o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno.

Na quadra 28 do Paranoá, a reforma é na área do esporte. A demanda era esperada pelos moradores há pelo menos 14 anos e vai beneficiar centenas de pessoas. “Antes aqui era um campinho improvisado, daí conseguimos com a administração que fosse construída uma quadra, mas que nunca tinha sido reformada esse tempo todo, estava bem decadente”, lembra  Ana Gabriela dos Santos, 25 anos.

O trabalhador autônomo, Ovimar Nunes Monteiro, 65 anos, que desde 1989 mora no setor, também comemora. “Não é só criança que brinca aqui, não. À noite, os grandões jogam bola e se reúnem para conversar”, detalha. Vinte homens estão envolvidos na obra e o recurso veio da própria administração, que economizou com água e luz. “Não tem nada de retoque, não, a reforma é geral, tem bastante gente trabalhando na obra”, constata Giovani Fernandes Ferreira, 25 anos.