29/09/2020 às 15:53, atualizado em 18/04/2024 às 12:33

Jornada de serviços para comunidades rurais até sexta (2)

Estrutura móvel da Emater-DF serve como posto para formalização de benefícios sociais nos núcleos rurais São José e Rio Preto

Por Agência Brasília * | Edição: Fábio Góis

CadÚnico, Bolsa Família e auxílio-maternidade são alguns dos serviços prestados na base móvel | Foto: Emater-DF

Para auxiliar a vida de centenas de famílias que vivem nos núcleos rurais São José e Rio Preto, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) está fazendo uma semana de ação focada em cadastros e recadastramentos de famílias em benefícios sociais do governo. Cadastro Único (CadÚnico), Bolsa Família e entrada em auxílio-maternidade são formalizados na estrutura móvel estacionada na região, onde dúvidas diversas também são esclarecidas.

Por meio de doação capitaneada pelo escritório da Emater-DF em Rio Preto, enxovais também são ofertados às mulheres grávidas. O evento é realizado em parceria com o Centro de Saúde e o Centro de Ensino Fundamental São José.

[Olho texto=”“Esse tipo de trabalho representa muito para as famílias que moram aqui. Eles procuram muito a gente, com diversas dificuldades”” assinatura=”Marilene Félix, assistente social” esquerda_direita_centro=”centro”]

Um veículo da Emater-DF, com toda a estrutura para atendimento, ficará em frente ao Centro de Saúde, ao lado da escola, até sexta-feira (2/10). A ação está alinhada ao plano estratégico do Governo do Distrito Federal no âmbito social.

Para o gerente da Emater-DF na região, Eduardo Damásio, a ação busca levar dignidade aos moradores, que muitas vezes não têm acesso aos programas por falta de meios tecnológicos. “Esse é nosso trabalho de extensão rural. A gente não só ajuda a produzir e comercializar com assistência técnica, mas também damos auxílio no âmbito social”, destacou.

Moradores apontam importância da iniciativa na comunidade, distante dos centros urbanos | Foto: Emater-DF

Agente de saúde no Posto São José, Marilene Félix Gomes explicou que a distância da cidade, a dificuldade de deslocamento e a situação de vulnerabilidade social das pessoas são fatores que acabam dificultando o acesso aos benefícios. “Esse tipo de trabalho representa muito para as famílias que moram aqui. Eles procuram muito a gente, com diversas dificuldades. O Bolsa Família, por mais que seja pouco, é um pouco que ajuda muito”, defendeu.

A extensionista rural da Emater-DF Regina Lima, que também atua na região, ressalta a parceria com o Posto de Saúde, com o CEF São José e também com a própria comunidade. “As famílias aqui são muito carentes e precisam dessa inclusão social. O bom é que todos se envolvem. Este ano, como não pudemos fazer a feira do troca [projeto Mãos que Doam, Mãos que Recebem], doamos as roupas arrecadadas para o posto de saúde repassar às famílias”, relatou.

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Por meio do projeto Mãos que Doam, Mãos que Recebem, desenvolvido pelo escritório da Emater-DF no núcleo rural Rio Preto, moradores carentes podem trocar roupas, utensílios domésticos e produtos diversos usados no dia a dia por outros arrecadados pela empresa e expostos para doação. Neste ano, devido à pandemia de Covid-19, o projeto não foi realizado.

Com dois filhos e desempregada, Gleidiele Inácio Ferreira, 28 anos, foi uma das atendidas na ação. “Aqui não tem ônibus, tem muita gente que não tem como sair daqui para ir à cidade. Quando tem esse tipo de ação, a gente aproveita para tentar resolver as coisas ou pelo menos buscar conhecimento para saber como resolver. Isso é um amparo muito bom”, agradeceu.

 

* Com informações da Emater-DF