10/10/2020 às 09:21, atualizado em 10/10/2020 às 17:13

Zoológico acolhe mais de 50 animais órfãos

Filhotes contam com cuidados em tempo integral até que fiquem independentes e saudáveis

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

O berçário do Zoológico de Brasília cuida atualmente de 53 filhotes, todos resgatados órfãos | Foto: Divulgação

Tamanduás, corujas, micos-estrela e saruês. Essas são algumas das espécies que o Berçário do Zoológico de Brasília acolheu nos últimos dias. Trata-se de um local exclusivo para animais resgatados órfãos e que atualmente cuida de 53 filhotes, sendo todos provenientes de resgates vítimas de atropelamento e tráfico, por exemplo.

Assim que esses animais são encaminhados para o berçário, é feita uma triagem em cada indivíduo para constatar a necessidade de cada um. Depois dessa avaliação, a equipe de nutrição prepara uma dieta com todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável do filhote.

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Muitos desses animais chegam recém-nascidos, com dependência total de cuidados, o que exige atenção e dedicação em tempo integral da equipe de biólogos e médicos veterinários do Zoológico. A médica-veterinária Ana Cristina de Castro, explica o histórico dos animais que chegam abandonados.

Alguns recém-nascidos tem dependência total de cuidados | Foto: Divulgação

“No caso das aves, a maior causa é a perda de habitats, tráfico ou porque os filhotes caíram dos ninhos. Tem também aqueles filhotes que perderam a mãe em acidentes, como atropelamentos. A gente tem uma estrutura capaz de receber e cuidar desses animais, mas é muito triste quando atingimos números tão altos de filhotes órfãos porque mostra um desequilíbrio ambiental”.

Atualmente, o berçário acolhe dois bem-te-vi, nove periquitos-do-encontro-amarelo, três papagaios-galegos, dois tamanduás-bandeiras, dois tamanduás-mirins, duas corujinhas-da-mata, uma garça, um passeriforme, um mico-estrela e trinta saruês. Esses animais podem fazer parte de programas de conservação em cativeiro ou serem reintroduzidos na natureza, mas a destinação final é feita somente quando a equipe constatar que já estão independentes e saudáveis.

*Com informações do Zoológico de Brasília