06/11/2020 às 16:18, atualizado em 07/11/2020 às 09:20

Uso de drone no combate ao mosquito da dengue

Equipamento do Corpo de Bombeiros foi utilizado para visualizar a cobertura dos prédios do Centro Administrativo

Por Agência Brasília* | Edição: Freddy Charlson

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

O drone sobrevoou a área e as equipes tiveram capacidade maior de visualizar possíveis focos do mosquito em locais remotos e de difícil acesso | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) fez, nesta quinta-feira (5), ação contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela (urbana) utilizando drones do Corpo de Bombeiros como apoio. O local foi o prédio construído para abrigar o Centro Administrativo, em Taguatinga. O drone sobrevoou a área e as equipes da Dival tiveram uma capacidade maior de visualizar possíveis focos do mosquito em locais mais remotos e de difícil acesso.

Os agentes da vigilância fizeram também varredura nos jardins, garagens, subsolo e áreas internas da estrutura. Nenhum foco foi encontrado no local. Foram observados alguns pontos com água parada na parte superior dos blocos do complexo de edifícios.

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

Com as imagens obtidas pelo drone, os agentes foram direto às lâminas d’água e verificaram não haver focos do mosquito | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

Com as imagens, os agentes foram direto às lâminas d’água e verificaram não haver focos do mosquito. Como prevenção, foi colocada a pastilha de spinosad, um biolarvicida que não causa prejuízo a outros seres ou planta e tem efeito prolongado, liberando partículas lentamente para eliminar as futuras larvas do Aedes aegypti.

“A área foi fiscalizada e devidamente tratada como prevenção, pois não foram encontrados focos. Ainda foram encontradas pastilhas no local deixadas na visita anterior para o tratamento”, relata o diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues. A visita dos agentes é realizada periodicamente na estrutura.

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O diretor destacou que os ovos que estão eclodindo com o retorno das chuvas podem estar num determinado local há meses, pois ele dura mais de um ano. “Os administradores regionais fizeram um trabalho com os chefes de núcleo, com programas nas cidades, para prevenir o aparecimento do mosquito durante o ano todo”, explicou Rodrigues. Ele também informou que há um cronograma para visita em prédios públicos.

*Com informações da Secretaria de Saúde