28/12/2020 às 18:02, atualizado em 29/12/2020 às 09:06

Novas bases do Samu garantem agilidade ao atendimento

Duas unidades começaram a funcionar este mês, enquanto outras duas estão sendo instaladas – uma em Taguatinga e outra em Samambaia

Por Agência Brasília* | Edição: Mônica Pedroso

Unidade da Asa Norte começou a operar neste mês com o objetivo de agilizar o atendimento aos pacientes | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está descentralizando algumas bases operacionais para reduzir o tempo de atendimento das ocorrências. Neste mês de dezembro, duas unidades começaram a operar. Uma em Taguatinga Norte e outra no Plano Piloto (905 Norte). Além disso,  novas unidades fixas estão em processo de instalação em Samambaia e em Taguatinga. As bases atendem a critérios técnicos preconizados pelo Ministério da Saúde que possibilitarão ao Samu o recebimento de repasses financeiros para mais investimentos no serviço.

As unidades são equipadas com sala de descanso para os servidores, local para preparo da equipe no atendimento das ocorrências, espaço para desinfecção e higienização de viaturas entre cada atendimento e expurgo.

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“A grande vantagem que o Samu consegue tendo essas bases em pontos estratégicos é reduzir o tempo resposta para atendimento das ocorrências. Assim contamos com mais bases e viaturas cobrindo mais regiões”, destaca o diretor do Samu, Victor Arimatea. Hoje, o Samu conta com 30 viaturas de suporte básico, 8 de suporte avançado e um aeromédico. Elas estão distribuídas em 25 Bases que atendem todo o DF.

O diretor do Samu considera que “o primeiro ponto é garantir a cobertura territorial e populacional com bases melhores posicionadas e viaturas distribuídas nos territórios”. Arimatea informou, ainda, que as novas bases modulares já estão adequadas para o processo de qualificação para receber repasses do Ministério da Saúde.

A instalação da unidade do Plano Piloto possibilitou o restabelecimento do repasse financeiro para custeio de duas viaturas básicas, que corresponde ao valor de R$ 315 mil anualmente, o mesmo deverá ocorrer com as unidades Taguatinga, onde poderão ser restabelecidas três unidades básicas e uma de Suporte Avançado.

O projeto de descentralização das bases ganhou força ao longo do ano de 2020. Estão previstos mais quatro pontos para o ano de 2021, e outros três para 2022. Os projetos vão passar por etapas diferentes para construção. A ideia é que todas as bases existentes do Samu estejam descentralizadas e homologadas no Ministério da Saúde.

*Com informações da Secretaria de Saúde