08/01/2021 às 12:55, atualizado em 23/04/2024 às 12:20

Caps da Região Centro-Sul é informatizado

Unidade do Riacho Fundo ganha rapidez e qualidade no atendimento aos pacientes de saúde mental

Por Agência Brasília * | Edição: Chico Neto

Informatização permite implantar o sistema de registro médico eletrônico | Foto: Divulgação/SES

A Superintendência da Região de Saúde Centro-Sul decidiu informatizar a rede do Centro de Atenção Psicossocial II (Caps II) do Riacho Fundo, com foco em melhorias no atendimento aos pacientes da saúde mental – seu público-alvo.

O processo de informatização do Caps II, lembra o diretor de Assistência Secundária da Região Centro-Sul, Thiago Braga, foi iniciado no ano passado. “A atual gestão concretiza a informatização por meio da instalação de prontuários eletrônicos e links com acesso à internet e intranet na Casa de Passagem e Policlínica do Riacho Fundo I”, esclarece. “O processo de informatização estendeu-se também ao Caps AD, no Guará 2”.

Atualmente, a Região de Saúde Centro-Sul já pode contar com uma unidade do Caps completamente informatizada. “O sigilo médico em relação aos prontuários mantém-se garantido, e a história clínica do paciente pode ser acessada em qualquer unidade da Secretaria de Saúde, caso o paciente precise de internação em hospitais gerais”, detalha o gestor.

Ampliação na rede

De acordo com a diretora substituta de Serviços de Saúde Mental, Natanielle Cardona, essa informatização foi muito bem-avaliada. “Tivemos vários feedbacks positivos, e, apesar de algumas dificuldades iniciais, aumentou-se a produtividade e o acesso, houve maior transparência dos serviços prestados, um equilíbrio maior da distribuição da agenda dos profissionais”, afirma.

Natanielle informa que a Diretoria de Serviços de Saúde Mental (Dissam) e a Coordenação Especial de Tecnologia da Informação (Ctinf) estão trabalhando em conjunto, elaborando diretrizes técnicas tanto da saúde mental quanto da tecnologia da informação para definir os parâmetros e ampliar a implantação do Trakcare  – sistema de registro médico eletrônico de uso mais comprovado no mundo –  em todas as 18 unidades do Caps do DF.

“Os Caps não têm um sistema próprio de informação, como o e-SUS ou prontuários eletrônicos dos hospitais”, explica. “Estamos fazendo uma adequação do que é possível. Queremos trazer a especificidade dos atendimentos dos Caps para dentro do Trak”.  Segundo a gestora, o objetivo do Ministério da Saúde é criar um cadastro único nacional de todos que utilizam o SUS.

* Com informações da SES