08/02/2021 às 16:16, atualizado em 08/02/2021 às 16:21

Sedes e Acnur alinham atuação no atendimento

Em parceria com a Cáritas, entidades organizaram o atendimento aos indígenas venezuelanos Warao no Distrito Federal

Por Agência Brasília*| Edição: Renata Lu

Mayara: “nesse momento, o emergencial é o acolhimento e a geração de renda e subsistência” | Foto: Renato Raphael/Sedes

Para estruturar as próximas ações de acolhimento às famílias indígenas Warao, grupo étnico do norte da Venezuela, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) se reuniram nesta segunda-feira (8), na sede da entidade no DF. Ficou definido que as instituições vão atuar em parceria para identificar as unidades da assistência social para referenciar o atendimento aos migrantes. Além disso, será feita uma proposta de estudo de ações para gerarem autonomia por meio de trabalho e renda.

“É preciso escutar as demandas deles, buscar entender as suas necessidades. Vamos nos comprometer com isso. Neste momento, o emergencial é o acolhimento e, de alguma forma, atuar no fomento para a geração de renda e subsistência dessas pessoas, por exemplo, por meio do artesanato”, explica a secretária Mayara Noronha.

De acordo com o Oficial Associado de Proteção da Acnur, Pablo Mattos, a entidade já vinha mapeando as zonas de concentração de refugiados no DF.

[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]

Em janeiro, 79 indígenas Warao foram transferidos para uma unidade socioassistencial no espaço no Núcleo Rural Capão Comprido, em São Sebastião. O local foi projetado para ser um centro de atendimento, onde serão desenvolvidas várias atividades para a população em situação de desabrigo. A unidade foi construída para receber exclusivamente as famílias venezuelanas, atendendo suas especificidades, levando em consideração a cultura e os costumes Warao.

Além da Sedes e da Acnur, participam do projeto-piloto de atendimento a organização Cáritas Arquidiocesana de Brasília, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH).

*Com informações da Sedes