24/02/2021 às 21:16, atualizado em 24/02/2021 às 23:50

Primeira-dama faz integração de crianças de abrigo com PMDF

Para o comandante-geral da PMDF, Julian Rocha Pontes, esse tipo de iniciativa ajuda a aproximar a polícia da comunidade

Por MARLENE GOMES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM

Visita mesclou momentos de brincadeiras e aprendizado / Foto: Glênio Dettmar / Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância

Crianças que vivem no Instituto Carinho, em Ceilândia Norte, tiveram nesta quarta-feira (24) uma tarde de aprendizado e brincadeiras. Elas conheceram o trabalho realizado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope)  da Polícia Militar do Distrito Federal. A visita foi uma ação coordenada pela primeira- dama do DF, Mayara Noronha Rocha, com o objetivo de demonstrar as atividades desenvolvidas pela PM e promover a integração das crianças com a corporação.

A primeira-dama enfatizou a importância da iniciativa para o bem-estar das crianças abrigadas no Instituto Carinho. Desde o início da pandemia, elas não estão fazendo qualquer atividade externa, passeios ou visitas, a exemplo do que acontece nas diversas instituições. “Proporcionamos um momento de diversão e alegria para essas crianças, além da oportunidade de convivência”, disse Mayara, que levou o filho, Mateus Rocha, de dois anos, para interagir com as demais crianças.

[Olho texto=”“Foi uma tarde gratificante, que injetou combustível para continuarmos trabalhando nas pautas da primeira infância”,” assinatura=”Mayara Rocha, primeira-dama do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

A visita reuniu 15 crianças do Instituto Carinho, na faixa etária de 2 a 16 anos, além de seis colaboradores da instituição. Foram seguidas as normas para evitar os riscos da contaminação pelo Covid-19, com o uso de máscaras e de álcool em gel.

Eles conheceram o Centurion II, o veiculo blindado da operação de choque, o ônibus utilizado para o transporte da tropa e os equipamentos que são usados dentro das viaturas do Patamo, como capacete, escudo, perneira, bastão, armamento e munições.

Cães treinados

Na segunda etapa da visita, os cães fizeram a alegria da criançada, com as demonstrações das habilidades dos animais. O Batalhão de Policiamento com Cães abriga 44 animais. Eles são treinados para a busca e captura de fugitivos no mato, detecção de drogas e armas e detecção de explosivos.

[Olho texto=”“É uma ação importante para desmistificar na sociedade a ideia de que a polícia só prende”” assinatura=”Julian Rocha Pontes, comandante-geral da PMDF” esquerda_direita_centro=”direita”]

Depois das apresentações, as crianças foram convidadas a afagar os cães, sob a supervisão dos cuidadores. Poucos recusaram a oportunidade de fazer carinho nos animais. Para completar a tarde festiva, as crianças receberam saquinhos de guloseimas dos integrantes da corporação.

A primeira-dama se entusiasmou com as reações das crianças, que prestavam muita atenção nas apresentações. Ela explicou que a visita lembrou muito o que ela mesma já tinha vivenciado, quando participava das visitas promovidas pela escola, no seu tempo de criança. “Esse tipo de visita me lembrou a minha infância e me trouxe muita alegria. Foi uma tarde gratificante, que injetou combustível para continuarmos trabalhando nas pautas da primeira infância”, disse Mayara Rocha.

[Olho texto=”“Crianças sempre sonham em ser policial, por isso fiquei emocionada ao ver a carinha de felicidade delas, participando de tudo”” assinatura=”Ana Mazzee, vice-presidente do Instituto Carinho” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Para o comandante-geral da PMDF, coronel Julian Rocha Pontes, esse tipo de iniciativa ajuda a aproximar a polícia da comunidade. ”É uma ação importante para desmistificar na sociedade a ideia de que a polícia só prende”, explicou o comandante.

Emoção

A visita divertiu também outros adultos. Os olhos lacrimejantes mostravam o tamanho da emoção de Ana Laura Teoffano Mazzee, vice-presidente do Instituto Carinho. “Crianças sempre sonham em ser policial, por isso fiquei emocionada ao ver a carinha de felicidade delas, participando de tudo. Foi uma experiência única”, analisou Ana Laura.