25/02/2021 às 17:43

Saúde mantém cirurgias eletivas

Secretaria acompanha diariamente a taxa de ocupação dos leitos de UTI Covid

Por Agência Brasília* | Edição: Mônica Pedroso

Apesar da alta na taxa de ocupação de leitos de Covid-19, a Secretaria de Saúde continuará realizando as cirurgias eletivas, que foram interrompidas por vários meses em 2020, resultando no aumento da fila de espera.

“Os leitos que temos para retaguarda de cirurgias, que são leitos de alta complexidade, é um número pequeno e que não impacta no número de leitos de Covid-19. Então, não faz muita diferença torná-los específicos para Covid”, explica o secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez.

A SES teve em 2020 a segunda maior produção histórica desde 2009, com a realização de 63.948 cirurgias | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília

Segundo o gestor, a ideia de aumentar leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para disponibilizar aos pacientes acometidos pela Covid-19 é transferir os pacientes que estão internados há muito tempo com Covid, mas que não são mais transmissores da doença, para leitos não Covid.

Sanchez esclarece que a Secretaria de Saúde acompanha diariamente a taxa de ocupação dos leitos de UTI Covid e se for necessário parar novamente as cirurgias eletivas, a pasta tomará essa decisão.

Ampliação de leitos

A Secretaria de Saúde ativou cinco leitos de UTI Covid adulto no Hospital Daher. Agora, são 20 leitos disponíveis para atender pacientes do SUS na unidade.

Até o final desta semana, a Secretaria de Saúde irá ativar outros 17 leitos no Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Dez já existem e serão remobilizados. Outros sete  serão reativados em uma nova ala.

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Aumento da produção cirúrgica em 2020

Mesmo com a pandemia, a Secretaria de Saúde alcançou, em 2020, a segunda maior produção cirúrgica hospitalar histórica, desde 2009, com 63.948 cirurgias realizadas de janeiro a dezembro. Mesmo com as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, como a suspensão de cirurgias eletivas de junho a outubro – mês em que se iniciou a liberação gradativa dos procedimentos -, o ano passado só não supera 2019, quando foram feitas 68.247 cirurgias e não havia registro da Covid-19 no Brasil.

*Com informações da Secretaria de Saúde