14/03/2021 às 18:07, atualizado em 14/03/2021 às 18:47

Diagnóstico aprimora atendimento pelas ações assistenciais

A percepção dos servidores no dia a dia de trabalho é fundamental para planejar o futuro das ações da Secretaria de Desenvolvimento Social

Por Agência Brasília* | Edição: Mônica Pedroso

Política de Assistência Social garante atendimento em várias unidades e serviços | Foto: Divulgação/Sedes

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), por meio da Subsecretária de Assistência Social (Subsan) e da Subsecretaria de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes (Sugip), promoveu até esta sexta-feira passada (12) a Oficina: cartografia social, com servidores das unidades socioassistenciais de sete macro-regiões do Distrito Federal. A ideia é capturar dados e informações qualitativas sobre o território a partir do conhecimento e percepção dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas).

“Esses dados vão servir de base para o diagnóstico socioterritorial. O estudo vai permitir traçar um planejamento futuro e um plano de ação das unidades socioassistenciais. Cada local tem um diagnóstico. São informações que nós não encontramos em base de dados, como, por exemplo, a maior necessidade de fazer busca ativa, vulnerabilidade por causa do tráfico de drogas, guerra de gangues que não deixam meninos acessarem às escolas”, explica a diretora de formação da Sugip, Daiana Silva de Brito. “São coisas que os servidores vão aprendendo de acordo com depoimentos dos próprios usuários. Por meio disso, os trabalhadores começam a entender as dinâmicas de cada região”.

[Olho texto=”Conseguimos ver, por exemplo, como aspectos históricos do território influenciam na nossa rotina, no nosso atendimento” assinatura=”Daiana de Britto, diretora da Subsecretaria de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Cartografia on-line

Para evitar aglomeração em meio à pandemia da covid-19, os encontros são realizados por videoconferência com servidores designados por cada unidade socioassistencial. Segundo Daiana Silva, essa metodologia da Oficina: Cartografia Social é realizada com base em um projeto piloto já realizado presencialmente na macro-região Oeste, que engloba Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia.

Nesta quarta-feira (10), foram realizadas oficinas nas macro-regiões Centro Sul, que engloba o SIA, Estrutural, Núcleo Bandeirante, Park Way, Guará e Candangolândia; e Centro Oeste, que inclui Vicente Pires, Taguatinga, Águas Claras e Arniqueiras. Para esta quinta (11), pela manhã, está marcada oficina nas macro-regiões Central, referente a Plano Piloto, Cruzeiro, Octogonal/Sudoeste, Lago Sul, Lago Norte e Varjão; e Leste, São Sebastião, Jardim Botânico, Paranoá e Itapoã. À tarde, na macro-região Norte, que engloba Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Planaltina. Na sexta (12), estão previstas as oficinas das macro-regiões Sul, que inclui Gama e Santa Maria; e Sudoeste, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo 1 e Riacho Fundo 2.

“A reunião desta quarta foi bem produtiva e interessante. Conseguimos ver, por exemplo, como aspectos históricos do território influenciam na nossa rotina, no nosso atendimento. E conseguimos sistematizar problemas que a gente, geralmente, sabe, mas não aprofunda para entender se, de fato, é aquilo ou se há outro fator que gera aquela questão. Foi um balanço positivo. É uma metodologia muita nova também, cada um aprendeu a mexer na própria ferramenta, em uma plataforma colaborativa”, ressalta a diretora de formação da Sugip.

Participam das oficinas servidores das gerências de segurança alimentar e nutricional e de todas as unidades, entre elas os Centros de Referência em Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e unidades de acolhimento.

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Daiana Silva reforça que, com esse diagnóstico, a subsecretária de Assistência Social vai traçar  estratégias específicas para qualificar o serviço em cada unidade. “Os resultados nós já vamos disponibilizar logo após as oficinas em uma plataforma pública para que a Secretaria possa trabalhar em cima desses dados.”

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento  Social