22/03/2021 às 17:29, atualizado em 22/03/2021 às 17:43

Tempo de espera por cateterismo diminui na rede pública

Redução também contempla pessoas que aguardam por angioplastia coronariana; exames são agendados em até 72 horas após o pedido

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Arte: Agência Saúde

[Olho texto=”“Trabalhamos para que as pessoas tenham na rede pública toda celeridade possível no atendimento” ” assinatura=”Hamilton Silva Júnior, gerente de Regulação Ambulatorial” esquerda_direita_centro=”direita”]

A rede pública de saúde do Distrito Federal conseguiu reduzir a fila de espera por cateterismo e angioplastia coronariana. Em dezembro de 2020, havia 1.192 pacientes aguardando por cateterismo e 80 por uma angioplastia. Hoje, a demanda reprimida está em 467 e 44 pessoas, para os respectivos procedimentos. Atualmente, o paciente internado tem seu exame agendado para até 72 horas após o pedido.

Durante todo o mês de fevereiro, foram agendados pela Central de Regulação Ambulatorial (Cera) 238 pacientes para fazer o cateterismo e 35 para angioplastia. O gerente de Regulação Ambulatorial, Hamilton José da Silveira Júnior, esclarece que a redução nos índices ocorreu graças a um aumento na oferta desses procedimentos no Hospital Universitário de Brasília (HUB), que tem contrato com a Secretaria de Saúde (SES), e também com a melhoria na performance de algumas unidades, como o Hospital de Base (HB).

“É extremamente importante que o paciente tenha a garantia de atendimento, especialmente aqueles com doenças cardíacas, oncológicas e transplantados, ou candidatos a transplantes”, explica o gestor. “Trabalhamos para que as pessoas tenham na rede pública toda celeridade possível no atendimento.”

[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]

Cirurgias eletivas

No momento, as cirurgias eletivas estão suspensas na rede de saúde como forma de ampliar a oferta de leitos de UTI e UCI disponíveis à população, no momento em que o DF atravessa um novo pico da pandemia. Até o momento, segundo Hamilton, não há perspectiva de paralisação ou mesmo de redução desses procedimentos, o que pode significar uma redução ainda maior nas filas de espera.

“Como os procedimentos de cirurgias cardíacas, oncológicas e os transplantes permanecem funcionando e muitos pacientes necessitam realizar o cateterismo para fazer algumas cirurgias, não há essa sinalização”, assegura o gerente de Regulação Ambulatorial.

*Com informações da Secretaria de Saúde