09/04/2021 às 15:54, atualizado em 09/04/2021 às 16:01

Acolhimento chega a mais pessoas em situação de rua

Abertura de novas vagas e intensa atuação das equipes de abordagem foram fundamentais para a ampliação na oferta do serviço

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

Desde 2019, a Sedes trabalha para a ampliação expressiva no acolhimento a pessoas em situação de rua por meio de casas de passagem | Foto: Renato Raphael/Divulgação: Sedes

Apenas nos três primeiros meses de 2021,  1.208 pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade social foram encaminhadas para alguma instituição de acolhimento no Distrito Federal. Como comparação, em todo o ano passado, esse número  chegou a 2.069, enquanto, em 2019, foram 593 cidadãos.

[Olho texto=”“Começamos a ofertar 600 vagas novas de acolhimento, sem falar de outras 60 voltadas para o público LGBT+ em vias de serem abertas”” assinatura=”Mayara Noronha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”]

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a ampliação se deve ao fato de as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) terem intensificado o trabalho por conta da pandemia da covid-19, o que provocou maior demanda. “Além disso, começamos a ofertar 600 vagas novas de acolhimento, sem falar de outras 60 voltadas para o público LGBT+ em vias de serem abertas”, explica a titular da pasta, Mayara Noronha Rocha.

Desde 2019, a Sedes trabalha para a ampliação expressiva no acolhimento a pessoas em situação de rua por meio de casas de passagem. No mesmo ano, foram pactuadas 320 vagas junto ao Instituto Inclusão.

Em 2020, a pasta, por ocasião da pandemia, implantou dois alojamentos provisórios emergenciais para acolher a população em situação de rua, com um total de 400 vagas. Atualmente, a unidade de Ceilândia ainda segue em operação.

Abordagem social

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O Serviço Especializado em Abordagem Social é uma área que atende pessoas em situação de rua nos espaços públicos do Distrito Federal e executa ações para identificar situações de risco social e pessoal, como trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, entre outras. Atualmente, 188 trabalhadores se dividem em 28 equipes na execução desse serviço.

Não se trata de um trabalho para retirada compulsória de pessoas das ruas, mas de atendimento nos espaços públicos da rua para inserção na Política de Assistência Social e demais políticas públicas, tais como as de Saúde, Justiça e Educação, entre outras.

*Com informações da Sedes