13/04/2021 às 12:44, atualizado em 13/04/2021 às 18:15

Distrito Federal vai ganhar um dos maiores IMLs da América Latina

Obra de R$ 34,8 mi vai gerar 300 empregos. Estrutura nova terá cartório, assistência social e central de captação de órgãos

Por Ian Ferraz, da Agência Brasília I Edição: Carolina Jardon

Além do governador Ibaneis Rocha, participaram da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da obra o delegado-geral da Polícia Civil, Robson Cândido; os secretários de Segurança Pública, delegado Júlio Ferreira; Governo, José Humberto Pires; e Relações Institucionais, Vitor Paulo; o diretor do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Raimundo Cleverlande Alves de Melo; e a diretora do IML, Márcia Cristina Barros e Silva dos Reis | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Foi assinada nesta terça-feira (13) a ordem de serviço para a construção da nova sede do Instituto de Medicina Legal do Distrito Federal (IML). A obra, orçada em R$ 34,8 milhões, é mais uma atuação do Governo do Distrito Federal dentro da política de valorização das forças de Segurança Pública. A atual unidade do instituto, dentro do Parque da Cidade, foi construída em 1974 e possui estrutura defasada para a demanda do DF.

[Numeralha titulo_grande=”” texto=”A nova estrutura terá mais de 11,8 mil m². As instalações atuais têm apenas 3 mil m²” esquerda_direita_centro=”direita”]

O novo projeto – que será erguido dentro do Complexo da Polícia Civil (SPO/SUL, lote 23, conjunto A) – no mesmo endereço do antigo – terá mais de 11,8 mil metros quadrados de área construída – vai oferecer serviços essenciais como cartório de registros públicos, serviço de assistência social e central de captação de órgãos. A nova estrutura é mais de três vezes maior que a atual.

A centralização dos serviços cartorários e de assistência social propicia ao cidadão acesso rápido aos procedimentos legais necessários, principalmente durante a perda de um familiar. Diminui, também, o tempo de espera para a liberação de corpos e reduz custos desnecessários de deslocamento. Já o espaço de captação de órgãos e tecidos para doação vai permitir que o DF amplie sua atuação na Política Nacional de Transplantes de Órgãos e Tecidos.

[Olho texto=”O novo IML vai colocar a PCDF na vanguarda da tecnologia e do desenvolvimento. Isso nos deixa muito felizes” assinatura=”governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

“Estou muito alegre. Este prédio é mais do que merecido. Ele vai trazer mais condições de trabalho para que a gente possa elucidar ainda mais os crimes que, infelizmente, ainda acontecem”, afirma Ibaneis Rocha durante o lançamento da pedra fundamental da obra.

“O novo IML vai colocar a PCDF na vanguarda da tecnologia e do desenvolvimento. Isso nos deixa muito felizes. É uma obra que se inicia de imediato e estaremos aqui futuramente para inaugurá-la”, acrescenta o chefe do Executivo local.

Para o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, o novo IML será um dos melhores do mundo. “A estrutura não ficará para trás daqueles que já conhecemos. A PCDF fez uma reestruturação nos últimos dois anos e o senhor, governador, assumiu a postura de investir e agora estamos em outro patamar”, avalia Cândido.

O secretário de Segurança Pública do DF, delegado Júlio Ferreira, disse que o investimento contribui para a corporação ocupar o posto de uma das melhores do país. “É fundamental que a gente siga equipando e investindo nas nossas polícias”, pede.

A construção do novo IML do DF vai gerar de 200 a 300 empregos. A obra foi viabilizada junto ao Ministério da Justiça e a Caixa Econômica Federal. A PCDF firmou convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e o valor para o novo IML veio de emendas da bancada federal do DF, entre deputados e senadores.

Além do governador Ibaneis Rocha, participaram da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da obra o delegado-geral da Polícia Civil, Robson Cândido; os secretários de Segurança Pública, Júlio Ferreira; Governo, José Humberto Pires; e Relações Institucionais, Vitor Paulo; o diretor do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Raimundo Cleverlande Alves de Melo; e a diretora do IML, Márcia Cristina Barros e Silva dos Reis.

Nova estrutura

Pelo IML do DF circulam anualmente 100 mil pessoas, onde são feitos, neste mesmo intervalo, 55 mil exames periciais. Para que toda essa movimentação ocorra da melhor forma, o novo edifício separa fisicamente as atividades desempenhadas no atendimento aos vivos e no atendimento relacionado aos cadáveres, contando, inclusive, com acessos distintos.

A obra foi viabilizada junto ao Ministério da Justiça e à Caixa Econômica Federal. A PCDF firmou convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e o valor para o novo IML veio de emendas destinadas por deputados e senadores da bancada federal do DF 

[Numeralha titulo_grande=”” texto=”Pelo IML do DF circulam anualmente 100 mil pessoas, onde são feitos, neste mesmo intervalo, 55 mil exames periciais” esquerda_direita_centro=”direita”]

Da mesma forma, foram projetados acessos separados para custodiados e para vítimas que necessitam ser submetidas a perícias. As construções contemplam ainda as normas de acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais e também para aqueles em situações fragilizadas, como vítimas de abuso sexual e crianças.

“Vai ser um dos maiores IMLs [da América Latina] proporcionalmente e com possibilidade de recursos que vemos em países de primeiro mundo. O objetivo é resolver a maior parte das demandas de uma forma mais ágil e confortável”, diz a diretora do IML, Márcia Cristina Barros e Silva dos Reis.

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Ainda segundo a diretora do IML, a humanização do atendimento será um ponto forte com essa nova estrutura, que ganhará uma praça ecumênica.

“A gente espera proporcionar à população do DF um ambiente com mais recursos para um atendimento mais humanizado e confortável. As pessoas vêm aqui em momentos complicados da vida e é necessário esse acolhimento da população. Vamos poder trabalhar e desenvolver novas tecnologias que vão reverter em prol da Justiça, da população e das investigações”, comenta.