05/05/2021 às 08:00, atualizado em 05/05/2021 às 12:52

Saúde lança campanha ‘Não importa a marca, o importante é vacinar’

Iniciativa busca conscientizar e informar que todos os imunizantes contra a covid-19 são seguros e eficazes

Por Agência Brasília* | Edição: Mônica Pedroso

A tirinha acima é uma situação corriqueira nas unidades de vacinação. Para conscientizar a população, a Secretaria de Saúde lança a campanha “Não importa a marca, o importante é vacinar”. É uma forma de as pessoas serem informadas de que as três vacinas oferecidas atualmente no Brasil são eficazes, seguras e garantem proteção contra a covid-19.

O subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia, explica, em vídeo, a importância de se buscar a imunização independentemente da marca da vacina.”Cada vacina possui características próprias, pois são fabricadas por laboratórios diferentes. Mas, no final das contas, todas buscam e alcançam um mesmo propósito: a imunização”, diz.

A primeira vacina oferecida no Brasil foi a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O primeiro lote do imunizante desembarcou no Distrito Federal no dia 18 de janeiro e, no dia seguinte, foi utilizado na imunização dos primeiros profissionais de saúde.

[Olho texto=”Para se chegar a uma conclusão quanto à eficácia de um imunobiológico, vários testes e pesquisas são feitos antes mesmo de ele ser disponibilizado para uso em humanos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

No dia 24 de janeiro, o DF recebeu a primeira remessa da vacina Oxford/AstraZeneca. O imunizante foi desenvolvido pela universidade inglesa de Oxford em parceria com o laboratório sueco-britânico AstraZeneca. No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz faz a produção para o Programa Nacional de Imunização (PNI). O primeiro lote que chegou na capital e foi aplicado em profissionais de saúde e idosos com 80 anos ou mais.

A vacina Pfizer/BioNTech foi desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com o laboratório alemão BioNTech. A primeira remessa chegou à capital federal no dia 3 de maio e será utilizada para vacinar pessoas com comorbidades. As 5.850 doses foram produzidas na Bélgica e estão armazenadas em um ultracongelador a uma temperatura de até -80°C.

Eficácia das vacinas

Para se chegar a uma conclusão quanto à eficácia de um imunobiológico, vários testes e pesquisas são feitas antes mesmo de ele ser disponibilizado para uso em humanos. A eficácia nada mais é que a capacidade de a vacina oferecer proteção imunológica ao indivíduo que a recebe. São feitas três fases de estudos para se chegar a uma conclusão.

[Olho texto=”A Secretaria de Saúde recomenda que, se chegou a sua hora de receber a vacina, vá até a unidade de vacinação e vacine com o imunizante disponível” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

Vale destacar que a eficácia atual representa o resultado de estudos clínicos feitos em voluntários em determinada pesquisa. O impacto real sobre a proteção é avaliado quanto à efetividade, que é medida com a imunização em massa da população. Portanto, não é o momento de escolher qual vacina tomar e, sim, receber aquela que está sendo oferecida.

Todas as vacinas oferecidas no Programa Nacional de Imunização (PNI) – não somente a que previne a covid-19 – têm eficácia contra as doenças que são indicadas. Nenhuma delas apresenta 100% de eficácia. Essa consideração técnica é global e não somente em território nacional.

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A Secretaria de Saúde recomenda que, se chegou a sua hora de receber a vacina, vá até uma unidade de vacinação e vacine com o imunizante disponível.

*Com informações da Secretaria de Saúde