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21/06/2021 às 13:28, atualizado em 22/06/2021 às 15:12
GDF destrava projetos e recursos para melhorar mobilidade no percurso de 30 km mais movimentado do DF, entre o Sol Nascente e o Plano Piloto
Durante a assinatura da ordem de serviço para a construção do viaduto do Sudoeste, nesta segunda-feira (21), o governador Ibaneis Rocha reafirmou o compromisso de melhorar a mobilidade e o trânsito do Distrito Federal. O chefe do Executivo anunciou um pacote de obras para o chamado Corredor Eixo Oeste, que interliga Sol Nascente/Pôr do Sol, Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Guará, Sudoeste e a Asa Sul, no Plano Piloto. São R$ 500 milhões em investimentos para viabilizar um corredor exclusivo de ônibus entre essas regiões.
“Quando assumimos o DF, o Eixo Oeste estava abandonado. Era em torno de R$ 500 milhões de financiamento abandonado desde 2013. Passamos, então, a trabalhar para destravar essas obras. Estamos soltando a do viaduto do Sudoeste; e, daqui a um mês, o restante do viaduto do Setor Policial e a via que vai interligar Taguatinga até o Eixo Monumental. É uma obra muito grande e que vai mudar a vida da população do DF e ajudar a destravar o trânsito”, explica Ibaneis Rocha.
[Olho texto=”“Com essa reforma na Epig, esperamos reduzir em pelo menos 25 minutos o tempo de deslocamento do Sol Nascente ao Eixo Monumental”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“É um corredor de ônibus que vai ligar Ceilândia ao Eixo Monumental e ao Terminal Asa Sul, um contrato de R$ 550 milhões que nós encontramos com apenas R$ 18 milhões executados. Estamos com dois anos e meio de governo, atingindo, entre obras contratadas, em execução e em licitação, algo em torno de R$ 500 milhões”, acrescenta o secretário de Obras, Luciano Carvalho.
Uma das obras que fazem parte do Corredor Eixo Oeste é a reforma da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). Na semana passada, o Departamento de Compras da Novacap lançou edital para a inclusão de faixas exclusivas para ônibus do sistema BRT na via – um investimento estimado de R$ 132 milhões. A licitação está prevista para se realizar em 19 de julho, às 9h.
“Esta é mais uma importante obra viária do Corredor Eixo Oeste que conseguimos tirar do papel. Com essa reforma na Epig, esperamos reduzir em pelo menos 25 minutos o tempo de deslocamento do Sol Nascente ao Eixo Monumental”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho.
Confira, abaixo, o vídeo sobre o lançamento das obras.
É um benefício no tempo de viagem que se estenderá tanto para os motoristas quanto para os usuários de ônibus, como explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. “Será um ganho extraordinário para os passageiros, já que o transporte público terá prioridade. O entroncamento da EPTG com a Epig é um gargalo, e a criação desse corredor exclusivo será essencial”, avalia.
Por se tratar de uma via de ligação com as saídas Oeste e Sul, na DF-011, como é conhecida a Epig, o local registra cerca de 50 mil veículos circulando diariamente, de acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). “A DF-011 há muito tempo carecia dessas obras, e estamos felizes que o governador esteja atento às necessidades da região. Começamos com a restauração, que foi executada pela Novacap, e agora seremos presenteados com o viaduto e com a reforma da via para receber a faixa do BRT”, complementa o diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Jr.
Uma grande passagem
O Corredor Eixo Oeste será uma conexão de aproximadamente 30 quilômetros de extensão entre o Sol Nascente e a área central do Plano Piloto, passando pelas avenidas Hélio Prates e Comercial Norte, centro de Taguatinga e EPTG, e se desmembrando em duas: a Epig e a ESPM (Setor Policial Sul).
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No total, o GDF deve investir mais de R$ 500 milhões na execução do projeto, se somados a construção do Túnel de Taguatinga, as duas etapas da reforma da Avenida Hélio Prates, o viaduto Luiz Carlos Botelho (na Epig) e as reformas da Epig e da ESPM – esta última também conta com a construção de dois viadutos.
Facilitar o deslocamento entre as regiões oeste e central do DF é medida vinculada também a um planejamento do governo de estimular o uso dos meios de transporte público. “Brasília é uma cidade saturada de tantos carros. Projetos como as faixas exclusivas do Corredor Eixo Oeste e a ampliação da capacidade do metrô são feitos com o objetivo de dar velocidade e fluidez, gerando mais atratividade para o transporte público”, esclarece Valter Casimiro.