Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
20/08/2021 às 09:37
Ferramenta facilita acesso às informações sobre o tema e permite transparência ao usuário
A população do Distrito Federal passa a contar com mais uma ferramenta para acompanhar, de forma transparente, as informações sobre transplantes. O portal InfoSaúde-DF agora conta com o Painel de Transplantes, onde é possível consultar dados sobre os procedimentos cirúrgicos desta natureza realizados na capital federal, tais como fila de espera por órgão, número de pacientes transplantados e locais onde foram feitos cada um.
“O painel foi construído de modo que se tenha clareza nos dados publicados, pensado para ser algo mais didático e cumprir com o objetivo de fornecer transparência e facilitar o acesso à informação”, destaca a diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF), Camila Vieira Hirata.
A CET-DF é responsável pela coordenação das atividades de transplantes no âmbito do DF que abrange a rede de saúde pública e particular. Em 2021, foram um total de 329 pacientes transplantados. Atualmente, 956 pessoas aguardam transplantes no DF. Desses, 530 esperam um rim. O cidadão pode consultar no painel a quantidade de pessoas na fila para cada órgão, lembrando que essa espera é única e engloba pacientes da rede pública e privada.
[Olho texto=”Os pacientes que precisam de transplante são inseridos em uma lista única, controlada por um programa informatizado do Sistema Nacional de Transplantes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
“A CET-DF está envolvida em toda a cadeia do processo de doação e transplante, como cadastro dos doadores para que os órgãos sejam disponibilizados para os receptores e gerenciamento da lista única de espera. Aqui no DF também temos núcleos que compõem a CET e realizam a busca ativa de doadores, promovem a cultura de doação, capacitações, credenciamento de equipes, além de todas as atividades de coordenação inerentes ao processo de doação e transplante”, esclarece Camila.
Como funciona a fila de espera?
De acordo com a diretora da CET-DF, os pacientes que precisam de transplante são inseridos em uma lista única, controlada por um programa informatizado do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). A lista é regionalizada, ou seja, aquele potencial receptor será acompanhado pela equipe do estado onde está inscrito e vai realizar o procedimento também nessa localidade.
“Primeiramente, os órgãos doados no Distrito Federal serão disponibilizados para os pacientes que precisam do transplante aqui no DF e o sistema informatizado do SNT vai fazer o cruzamento das informações considerando critérios de compatibilidade, gravidade do paciente e tempo na lista de espera”, aponta.
Caso não seja identificado um receptor compatível aqui no DF, é possível fazer uma oferta para a Central Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde, e se houver receptor de outro estado apto a receber, o órgão poderá ser transplantado nesse paciente.
[Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Como entrar na fila de espera?
Primeiro é preciso passar por avaliação com consultas e exames específicos com profissionais autorizados a realizar transplantes, nos estabelecimentos públicos ou privados. Se for constatado que o paciente realmente tem a indicação do transplante, ele é inserido pela própria equipe transplantadora na lista única de espera.
Quem pode ser doador?
Segundo Camila, existem dois tipos de doadores. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea ou parte do pulmão, desde que concorde com a doação e que não haja prejuízo para a sua saúde. Pela lei, cônjuges e parentes até o quarto grau podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.
O doador falecido é aquele que a família autorizou a doação após o seu falecimento. São pessoas que sofreram alguma lesão cerebral irreversível decorrente, por exemplo, de acidente vascular cerebral (AVC) ou vítimas de acidentes de trânsito com trauma crânioencefálico.
“Para que a doação seja realizada, é necessário a confirmação de um diagnóstico bem criterioso, chamado diagnóstico de morte encefálica, que envolve exames clínicos e de imagem realizados por médicos especializados”, afirma a diretora da CET-DF.
Ela chama a atenção ainda para a importância de que as pessoas conversem com seus familiares sobre o seu desejo de ser um doador, uma vez que, no Brasil, a doação só será feita após a autorização familiar do falecido.
Quais transplantes são realizados no DF?
No Distrito Federal, é possível realizar, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os seguintes transplantes de órgãos e tecidos: coração, rim, fígado, córneas e medula óssea. A rede privada oferece as mesmas modalidades e mais o transplante de tecido musculoesquelético.
Para mais informações sobre o assunto, acesse a Carta de Serviços – Transplantes.
* Com informações da Secretaria de Saúde