02/11/2021 às 15:37

Patrulhamento ostensivo e preventivo reduz crimes

Com o trabalho da PMDF, roubo de celulares a pedestres é zerado em regiões de Ceilândia e Estrutural

Por Marlene Gomes, da Agência Brasília | Edição: Rosualdo Rodrigues

Há pouco tempo, o roubo de aparelhos de telefone celular se repetia no Setor P Sul, em Ceilândia. O crime acontecia sempre no meio da semana, entre as 5h e as 6h, horário em que as pessoas que precisam trabalhar geralmente saem de casa para pegar o transporte coletivo.

Priorizando as áreas de maior incidência criminal, o Rádio Patrulhamento da PMDF atua diretamente no policiamento ostensivo e preventivo, com missão de evitar que o crime ocorra | Foto: Divulgação PMDF

O histórico dos relatos das ocorrências era bem parecido. Dois homens, utilizando bicicletas, roubavam as pessoas em paradas de ônibus ou quando elas estavam se deslocando de casa para pegar o ônibus. Esses roubos aconteciam sempre de manhã cedo, de segunda a sexta-feira.

[Olho texto=”“As viaturas estão o tempo todo na rua e com pelo menos dois policiais. Então, quando somos acionados, despachamos rapidamente a viatura para atender uma ocorrência”” assinatura=”Major Ricardo Gadelha Kotama, comandante do 8º BPM” esquerda_direita_centro=”direita”]

O 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), encarregado de cuidar da área, foi direto ao ponto, ou ao “hot point”, na linguagem policial. Por meio da verificação das chamadas feitas ao 190 – o número de atendimento de emergências policiais -, dos registros de ocorrências de delegacias, dos relatos das vítimas e da análise criminal, os policiais militares identificaram os responsáveis pelos roubos de aparelhos celulares.

“Identificamos a mancha criminal, que é o local onde está a maior incidência do crime, deslocamos a viatura e conseguimos prender os criminosos. Com isso, zeramos os roubos de celulares naquela região específica”, disse o comandante do 8º BPM, major Ricardo Gadelha Kotama.

A rapidez da resposta da autoridade policial às comunidades do Setor P Sul e Guariroba somente foi possível devido ao Rádio Patrulhamento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O serviço atua diretamente no policiamento ostensivo e preventivo. Ele tem a missão de evitar que o crime ocorra, tendo como foco, geralmente, as áreas de maior incidência criminal.

[Olho texto=”“Existe uma demanda muito alta de questões sociais na Estrutural. Então, atuamos fortemente no policiamento comunitário, dentro do projeto ASP”” assinatura=”Major Alessandro Lopes Arantes, comandante do 15º BPM” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

O serviço tem o objetivo de atender as demandas urgentes da população. Por isso mesmo, caracteriza-se pelo primeiro contato da corporação com a vítima. “As viaturas estão o tempo todo na rua e com pelo menos dois policiais. Então, quando somos acionados, despachamos rapidamente a viatura para atender uma ocorrência”, informa o major Kotama.

Área de Segurança Prioritária

Na Cidade Estrutural, o 15º Batalhão de Polícia Militar (15º BPM) faz parte do projeto Área de Segurança Prioritária (ASP), do programa DF Mais Seguro, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). A ASP tem o objetivo de promover mudanças estruturantes, que melhorem a qualidade de vida da população.

O projeto completou dois meses na Estrutural. As ações de enfrentamento à criminalidade estão sendo realizadas a partir de um levantamento que identificou as necessidades locais. O trabalho de Rádio Patrulhamento da Polícia Militar na cidade envolve a participação direta da comunidade.

“Existe uma demanda muito alta de questões sociais na Estrutural. Então, atuamos fortemente no policiamento comunitário, dentro do projeto Área de Segurança Prioritária”, afirma o comandante do 15º BPM, major Alessandro Lopes Arantes.

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O trabalho do 15º Batalhão se estende ao contato direto com a população local. As equipes se encontram com as lideranças comunitárias e buscam atender, prontamente, as demandas que lhes são apresentadas. “É um trabalho minucioso. Vamos lá na ponta mesmo e nos reunimos o tempo todo com as lideranças. Os conselhos de segurança nos passam demandas que não chegam ao 190”, destaca o major Arantes.