09/12/2021 às 16:37

Complexo gastronômico será construído ao lado do Mané Garrincha

Conplan aprovou projeto que prevê espaço temporário de cultura e lazer no local do futuro Complexo Esportivo de Brasília

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

Um novo complexo gastronômico do Consórcio Arena BSB, chamado Mercado Mané, será construído no Setor de Recreação Pública Norte, na área entre o Estádio Nacional Mané Garrincha e o Ginásio Nilson Nelson. O projeto que prevê a obra para requalificar essa parte do centro de Brasília foi aprovado, nesta quinta-feira (9), em reunião virtual do Conselho de Planejamento Urbano e Territorial do Distrito Federal (Conplan).

O projeto tem como referência mercadões já estabelecidos em países como Espanha, Alemanha, França e Estados Unidos, para explorar a gastronomia da cidade e fomentar o turismo | Imagens: Divulgação

O Mercado Mané funcionará de forma temporária até a instalação definitiva do futuro Complexo Esportivo de Brasília naquele local, prevista para 2026. Até lá, o objetivo do Arena BSB é aproveitar a estrutura já existente do galpão utilizado nos Jogos Pan-Americanos para revitalizar a área e colocar em prática o projeto-piloto de espaço sustentável para cultura e lazer, que deverá funcionar por quatros anos.

[Olho texto=”“É um equipamento muito bem-vindo para o local, uma vez que vai gerar emprego, renda e vai levar mais público para aquela área”” assinatura=”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

O complexo terá diversos estilos de gastronomia, desde quiosques até restaurantes sofisticados de alta gastronomia que oferecem serviço completo, com recepcionista, maître e garçom. A expectativa é atender um público potencial de até 300 mil pessoas por ano e 25 mil pessoas por mês.

A iniciativa tem como referência mercadões já estabelecidos em países como Espanha, Alemanha, França e Estados Unidos, para explorar a gastronomia da cidade e fomentar o turismo. O espaço ainda terá iluminação e segurança privada, aumentando o fluxo de pessoas em uma área atualmente pouco explorada em Brasília.

“É um equipamento muito bem-vindo para o local, uma vez que vai gerar emprego, renda e vai levar mais público para aquela área. Que todo esse complexo se torne uma grande opção de lazer e recreação, que é a vocação daquele setor”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira.

O complexo terá diversos estilos de gastronomia, desde quiosques até restaurantes sofisticados de alta gastronomia que oferecem serviço completo

A criação do complexo também foi elogiada pela relatora do projeto e conselheira Gabriela Tenório, representante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB). “Não só para o turismo e para a população em geral, mas a oferta desses serviços próximos a uma região onde tem muitas pessoas trabalhando vai favorecer esse movimento no dia a dia, trazendo mais vida ao centro da cidade”, comentou.

“É bem positivo não ter espaços e edifícios abandonados no centro da cidade, o que é muito prejudicial para uma área tão nobre. Creio que este seja o início da requalificação de todo o local, por estar dentro dos princípios de lazer e alimentação”, destacou a conselheira Júlia Fernandes, representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF).

Após a aprovação do Conplan, a análise da proposta pela Central de Aprovação de Projetos (CAP) da Seduh poderá ser concluída e, então, expedido o alvará de construção. Logo após, o Arena BSB poderá iniciar as obras. A expectativa do consórcio é que a abertura do complexo gastronômico seja em abril de 2022.

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Ajuste de lotes na Estrutural

Na mesma reunião, os conselheiros também aprovaram ajustes em lotes das áreas especiais 1, 3, 6, 14, 19 e 20 no Setor Central da Estrutural. O objetivo foi a requalificação do sistema viário para viabilizar a ocupação dos lotes.

“Sabemos o quanto isso traz problemas no dia a dia da gestão dos lotes, de dificuldades até para aprovação de projetos urbanísticos. É mais um dos casos de problemas antigos que serão resolvidos”, ressaltou Mateus Oliveira.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF