09/12/2021 às 18:53, atualizado em 09/12/2021 às 18:55

Lições de honestidade e zelo na sala de aula

Secretaria de Educação e MPDFT firmam parceria para implantar projeto anticorrupção nas escolas do DF

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, assinou na manhã desta quinta-feira (9) acordo de cooperação que institui o programa NaMoral nas escolas públicas do Distrito Federal. Braço do programa Cidadão Contra a Corrupção, promovido pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), o NaMoral levará para as salas de aula dos ensinos fundamental e médio lições de probidade e respeito aos recursos públicos.

[Olho texto=”“É mostrar para toda a sociedade que estamos preocupados em criar bons valores nos nossos estudantes. Esta proposta tem o objetivo de transformar vidas”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”]

Lançar este projeto na Semana de Combate à Corrupção, segundo a secretária Hélvia Paranaguá, tem um significado ainda maior: “É mostrar para toda a sociedade que estamos preocupados em criar bons valores nos nossos estudantes. Esta proposta tem o objetivo de transformar vidas”. Hélvia citou também um trecho bíblico que, para ela, reflete o espírito do NaMoral: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”.

A escolha do ambiente escolar não foi por acaso, uma vez que é o local oportuno para formar cidadãos conscientes, ativos e intolerantes à corrupção. “Quando incentivamos esses hábitos, estamos trabalhando para mudar nosso país. Apresentamos o NaMoral durante o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e encantamos a todos. Nosso objetivo é ampliá-lo e levá-lo para todo o Brasil”, frisou Hélvia Paranaguá.

A procuradora-geral Fabiana Costa Barreto e a secretária Hélvia Paranaguá durante a assinatura do acordo de cooperação técnica, que levará às salas de aula lições de probidade | Fotos: Mary Leal/Ascom-SEEDF

Atividades desafiadoras

O conteúdo será trabalhado nas salas de aula por meio da leitura, escrita, cálculo, além da formação de atitudes e valores. Proporcionar reflexões, despertar a integridade individual e coletiva, incentivar ações de cidadania e estimular a responsabilidade dos estudantes são alguns objetivos do projeto.

[Olho texto=”“Esta assinatura simboliza também a união do poder público em favor de mudanças fundamentais na sociedade”” assinatura=”Fabiana Costa Barreto, procuradora-geral de Justiça do DF e Territórios” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Os alunos são desafiados a partir de ferramentas inovadoras. “Várias atividades e trabalhos são realizados com os estudantes, buscando sempre trabalhar os conceitos da honestidade e integridade. Contamos também com alguns jogos de tabuleiro criados por estudantes voluntários e parceiros de universidades do DF”, explicou a procuradora-geral de Justiça do DF e Territórios, Fabiana Costa Barreto.

“Esta assinatura simboliza também a união do poder público em favor de mudanças fundamentais na sociedade. Na medida em que trabalham de braços dados para darem suporte e fazerem acontecer propostas tão fundamentais para todos”, ressaltou a procuradora-geral.

Mudanças no ambiente escolar

Em 2019, o Centro de Ensino do Lago Norte (Celan) participou da edição piloto do projeto e saiu vitorioso nos desafios que envolviam iniciativas como plantar árvores, recolher lixos e até mesmo a consolidação de um espaço, denominado de Praça da Honestidade.

[Olho texto=”“Tínhamos muitos problemas internos e alunos desmotivados. Quando iniciamos as atividades do NaMoral, observamos em pouco tempo uma mudança muito grande na conduta dessas crianças”” assinatura=”Rebeca Santos, professora do Celan” esquerda_direita_centro=”direita”]

Professora do Celan, Rebeca Santos participou do projeto e contou o quanto a escola mudou após a ação. “Tínhamos muitos problemas internos e alunos desmotivados. Quando iniciamos as atividades do NaMoral, observamos em pouco tempo uma mudança muito grande na conduta dessas crianças. Foi muito especial e importante participarmos”, observou.

O projeto era trabalhado com alunos do 8° e 9° anos do ensino fundamental. Entretanto, segundo a professora, ao final toda a escola estava envolvida nas ações. “Foi muito gratificante ver todos empolgados em participar e fazer as mudanças acontecerem. Nossos alunos eram carentes de princípios e valores, mas muita coisa mudou”, reforça Rebeca.

O coordenador regional de ensino de Ceilândia, Carlos Ney Menezes, esteve presente no evento e já planeja os trabalhos que serão realizados nas unidades da região administrativa. “Todos os projetos que acrescentam e contribuem para a segurança e valores dos nossos alunos são bem-vindos. Já estamos analisando como vamos trabalhar esses conceitos e conteúdos nas nossas escolas. Ansiosos para vermos os resultados acontecerem”, afirmou.

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Luta contra a corrupção

O programa Cidadão Contra a Corrupção, iniciado por meio do projeto NaMoral, busca, entre outros objetivos, implementar o compromisso assumido pelo Brasil desde 2005, de fomentar a participação ativa de pessoas e grupos na prevenção e luta contra a corrupção.

*Com informações da Secretaria de Educação do DF