12/01/2022 às 20:44, atualizado em 13/01/2022 às 09:24

GDF anuncia plano de mobilização de leitos e testagem ampliada

Com aumento dos casos de covid-19 e influenza, o objetivo é evitar a sobrecarga na atenção primária e nas emergências da rede pública

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Renata Lu

O Governo do Distrito Federal anunciou, nesta quarta-feira (12), uma série de ações de enfrentamento à pandemia de covid-19. Plano de mobilização de leitos, testagem ampliada e apelo pela vacinação foram as medidas apontadas pelo Executivo durante coletiva de imprensa no Palácio do Buriti.

Para evitar uma sobrecarga, o governo fará a remobilização de leitos e medidas de impacto rápido, como a oxigenoterapia domiciliar, leitos bloqueados e potencialização dos recursos da Rede de Atenção à Saúde | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília

O secretário de Saúde,  Manoel Pafiadache, informou, na entrevista coletiva, que a rede pública está abastecida com testes para atender a população | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília

[Olho texto=”Entre as ações está a testagem ampliada dos sintomáticos e dos contactantes, pessoas que tiveram contato com outras já positivadas com coronavírus” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

Para evitar uma sobrecarga, o governo fará a remobilização de leitos e medidas de impacto rápido, como a oxigenoterapia domiciliar, leitos bloqueados e potencialização dos recursos da Rede de Atenção à Saúde.

“O momento é justamente de olharmos para a pandemia, nosso desafio é que não gere sobrecarga. Já vimos previamente que o aumento dos casos não se refletiu em internações e nem em óbitos”, explicou secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno Moreira. “O olhar na Saúde é para dentro da porta da emergência, da atenção primária e das UPAs”, completou.

A outra ação consiste na testagem ampliada dos sintomáticos e dos contactantes, pessoas que tiveram contato com outras já positivadas com coronavírus. O objetivo é diminuir a circulação do paciente com covid-19 e fazer o monitoramento do comportamento pandêmico da variante Ômicron. “Essas são ações para diminuir a transmissibilidade e frear as cascatas com os casos de gripe”, completou Damasceno Moreira.

De acordo com o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, a rede pública está abastecida com testes para atender a população. Caso seja necessário, o titular da pasta afirmou que pedirá novas unidades para o Ministério da Saúde, que é responsável pelo reabastecimento.

[Olho texto=”“Faço um apelo à vacinação, vacina boa é vacina no braço. A vacina nos dá tranquilidade em continuar trabalhando com tudo aberto”” assinatura=”Paco Britto, governador em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”]

Vacinação

Apesar de ter atingido 85,18% da população acima de 12 anos vacinada com as duas doses, a capital federal ainda conta com 200 mil pessoas que não foram imunizadas contra a covid-19. Outro número preocupa. Noventa por cento dos casos de pacientes internados com o coronavírus são de pessoas não vacinadas ou sem completar o ciclo vacinal.

“É evidente que queremos mais vacinados. É favorável e vamos prosseguir na vacinação, fazendo uma verdadeira busca ativa. E agora vamos viver a esperança da chegada da vacina das crianças”, avaliou General Pafiadache.

Para atingir o público não vacinado, o governo tem feito uma busca ativa, como a instalação de um posto de vacinação na Rodoviária do Plano Piloto e a imunização itinerante, a exemplo da que ocorreu no último fim de semana no Sol Nascente/Pôr do Sol.

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A outra medida é a ampliação da vacina, que chegará até as crianças de 5 a 11 anos. A campanha infantil está prevista para começar no domingo (16) após a chegada de 16,3 mil doses de Pfizer. Na primeira etapa, serão vacinadas as crianças com comorbidades e deficiência permanente de 5 a 11 anos e as crianças de 11 anos sem comorbidades.

“Faço um apelo à vacinação, vacina boa é vacina no braço. A vacina nos dá tranquilidade em continuar trabalhando com tudo aberto”, afirmou o governador em exercício, Paco Britto.