26/01/2022 às 18:54, atualizado em 18/03/2022 às 11:40

Polo quer atrair tecnologia e manter jovens no campo

GDF abre chamamento público para concessão de terrenos e instalação de empresas no Núcleo do Rio Preto

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília | Edição: Rosualdo Rodrigues

O Governo do Distrito Federal (GDF) abriu um chamamento público para cessão de terrenos e construção de empresas no Polo Agroindustrial Rio Preto, em Planaltina, de olho na atração de investimentos, geração de empregos e manutenção de jovens no campo.

[Olho texto=”“Que sejam gerados emprego e renda para que o homem do campo tenha as mesmas condições de vida que tem o homem que mora na cidade”” assinatura=” – Cândido Teles, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural” esquerda_direita_centro=”direita”]

Com cerca de 75 hectares e lotes com média de 3,5 hectares cada um, a área fica a 70 km de Brasília, 34 km do centro de Planaltina, 50 km de Sobradinho, 45 km de Formosa, em Goiás; e a 150 km de Unaí, em Minas Gerais. O acesso a Brasília é feito, principalmente, pelas rodovias DF-250 e DF-320, ambas pavimentadas.

Cerca de 70% dos 5,8 mil km² do DF são de área rural. O Núcleo Rio Preto possui grande potencial para ser um polo de tecnologias e de empreendedorismo ligados ao agronegócio. O terreno tem em sua volta cooperativas agrícolas, empresas de comercialização de grãos e fábrica de ração, oferecendo condições para a criação de um polo efetivo.

O DF já conta com um centro agroindustrial, o do PAD-DF, na região do Café Sem Troco. Por lá, seis projetos já se encontram em análise, como a instalação de fábricas de processamento de vegetais – com produção de molho de tomate -, e usina de produção de energia fotovoltaica.

[Olho texto=”Para se candidatar, a empresa precisa atender a critérios, como ter um perfil voltado à sustentabilidade e à prática direcionada à preservação ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Mercados local e regional

Com o novo polo, espera-se alavancar o desenvolvimento do mercado local e, consequentemente, trazer outros benefícios como a modernização das atividades agropecuárias, o fortalecimento das cadeias produtivas e a integração de atividades já consolidadas.

“Que sejam gerados emprego e renda para que o homem do campo tenha as mesmas condições de vida que tem o homem que mora na cidade”, afirma o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Cândido Teles.

Para se candidatar, a empresa precisa atender a critérios, como ter um perfil voltado à sustentabilidade e à prática direcionada à preservação ambiental. Os projetos serão recebidos pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico que, após a primeira análise, os submeterá à avaliação de uma câmara técnica composta por vários órgãos do governo.

“O GDF tirou a ideia do papel e está fazendo acontecer, em um trabalho pioneiro que vai gerar oportunidades de emprego, principalmente para que os mais jovens não precisem migrar do campo para a cidade”, comenta a chefe da Assessoria de Políticas Públicas de Desenvolvimento Rural da Secretaria de Agricultura, Cristyanne Barbosa.