03/02/2022 às 20:41

População deve saber qual serviço de saúde procurar

Secretaria de Saúde estima que até a primeira quinzena de fevereiro o cenário será de sobrecarga nos serviços da Atenção Primária, em função dos casos de covid-19, síndromes gripais e respiratórias

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

A Secretaria de Saúde estima que até a primeira quinzena de fevereiro o cenário será de sobrecarga nos serviços da Atenção Primária, em função dos casos de covid-19, síndromes gripais e respiratórias. Neste cenário, a população precisa saber qual serviço de saúde deve procurar, de acordo com cada necessidade. “É importante que a população saiba para onde se dirigir, assim o serviço fica mais eficiente e dinâmico”, pontua Thaís Braga, gerente de Apoio ao Serviço Fixo de Urgência e Emergência.

Os hospitais, por exemplo, são referência para urgências e emergências de média e alta complexidade, como partos, cirurgias, fraturas ou feridas abertas, incapacidade de falar, ver, andar ou se mover, dor no peito e internações. Se houver suspeita de covid-19, a indicação é procurar uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou o pronto-socorro de hospitais, caso surjam sintomas respiratórios, como falta de ar.

Cada UBS atende um território definido e as equipes de saúde da família são responsáveis pela assistência à população daquele espaço | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde

No caso das crianças, é preciso estar atento a sinais importantes para buscar uma emergência, como febre por mais de três dias, falta de ar, vômito ou diarreia com sinais de desidratação: língua seca, sonolência excessiva, choro sem lágrima ou ficar mais de 12 horas sem urinar. “Para os sintomas mais leves, as unidades básicas de saúde (UBS) oferecem todo o suporte”, esclarece Thaís.

[Olho texto=”Na unidade básica, o paciente é avaliado, faz o teste, recebe orientações e, caso seja necessário, é encaminhado para os níveis mais complexos de atenção” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

As UBSs são a porta de entrada do SUS e contam com variedade de serviços de saúde, como consultas programadas para grupos específicos (gestantes, crianças, pessoas com doenças crônicas), curativos, suturas, administração de medicamentos, atividades em grupo e visitas domiciliares pela equipe de saúde da família. Até alguns casos mais agudos podem ser resolvidos na unidade básica, como infecção urinária. “Temos a Atenção Primária como a famosa porta de entrada do sistema de saúde”, afirma Thais Leite, diretora da Estratégia Saúde da Família.

Com relação ao atendimento para sintomas gripais ou suspeita de covid-19 com sintomas leves, como dor de garganta, coriza, espirro, tosse, febre, dor de cabeça ou perda de olfato ou paladar, “as pessoas podem e devem procurar a UBS como primeiro ponto de apoio”, enfatiza a diretora. De acordo com Thaís, na unidade básica, o paciente é avaliado, faz o teste, recebe orientações e, caso seja necessário, é encaminhado para os níveis mais complexos de atenção.

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Cada UBS atende um território definido e as equipes de saúde da família são responsáveis pela assistência à saúde da população daquele espaço. “As pessoas, sendo acompanhadas, ficam mais estabilizadas das condições de saúde, o que diminui internações e a sobrecarga dos hospitais”, destaca Thaís.

Para saber qual procurar, basta verificar, de acordo com o CEP da residência, no Busca Saúde UBS.

*Com informações da Secretaria de Saúde