10/02/2022 às 19:04, atualizado em 10/02/2022 às 19:08

Residências inclusivas vão acolher pessoas com deficiência

Edital publicado nesta quinta-feira (10) busca parceria para a implantação de 105 vagas destinadas a PcDs em vulnerabilidade social

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

Com o objetivo de fortalecer o Serviço de Acolhimento para Jovens e Adultos com Deficiência, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) lançou, nesta quinta-feira (10), o edital para implantação de residências inclusivas. As unidades vão receber pessoas com idades de 18 a 59 anos.

[Olho texto=”“A inclusão social das pessoas com deficiência significa possibilitar a elas o acesso aos serviços públicos e, principalmente, dar acolhimento em situações como abandono e negligência”, diz a secretária Mayara Noronha Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

O edital busca organizações da sociedade civil para gerir o local em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF). O chamamento público prevê a abertura de 105 vagas em lares com quartos, espaço de convivência e estrutura necessária para execução do serviço. Cada uma das residências precisa ter o número máximo de 10 moradores.

Para a implantação do serviço, o Estado estima um investimento de R$ 30 milhões, para uma execução de 60 meses, podendo ser prorrogado por igual período.

O espaço vai contar ainda com local para guarda de pertences, lavagem e secagem de roupas, banho e higiene pessoal. Além de estar em condições adequadas, as unidades devem manter a habitabilidade, higiene, salubridade e a segurança, para garantir a acessibilidade a todas as pessoas com dificuldade de locomoção.

A secretária Mayara Noronha Rocha defende que uma sociedade inclusiva não admite preconceitos, discriminações, barreiras sociais, culturais e pessoais. “Nesse sentido, a inclusão social das pessoas com deficiência significa possibilitar a elas o acesso aos serviços públicos e, principalmente, dar acolhimento em situações como abandono e negligência”.

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Com funcionamento ininterrupto de 24 horas, os abrigos vão contar com equipes de referência compostas por coordenadores de nível superior, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, cuidadores e auxiliares.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF