21/03/2022 às 19:04, atualizado em 22/03/2022 às 10:52

Biblioteca Nacional passa por reforma na fachada

Com investimento de R$ 794 mil, troca do forro e pintura da BNB segue em paralelo às reformas do Museu Catetinho e do Cine Itapuã, além das licitações para a Sala Martins Pena e Conjunto Fazendinha

Por Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

[Olho texto=”“Essa gestão do GDF tem atuado fortemente na preservação e conservação do patrimônio cultural, superando em volume de investimento de governos passados, quando muitos equipamentos, a exemplo do Museu de Arte de Brasília, do Cine Itapuã, do Polo de Cinema Grande Otelo, do Conjunto Fazendinha e do Teatro Nacional Claudio Santoro, arrastaram-se sem avanços em reforma” – Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

Com aporte da ordem de R$ 794 mil, a Biblioteca Nacional da República (BNB) segue em reforma da fachada externa, com troca do forro e pintura geral. Trata-se de investimento de conservação de um dos mais simbólicos e importantes patrimônios materiais tombados, tanto na esfera do Distrito Federal quanto nacional. A BNB ganhou também um painel grafitado no corredor interno interligado ao foyer de entrada. A autoria é do artista Hugo Barros.

A ação reflete o programa de investimento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Em 2021, foram aplicados R$ 7 milhões de recursos diretos, sem contar a recuperação do Museu de Arte de Brasília (MAB), com orçamento próprio de R$ 9 milhões.

Neste momento, a Secec segue com as reformas do Museu Catetinho e do Cine Itapuã, além da efetivação das licitações para a reforma da Sala Martins Pena do Teatro Nacional e do Conjunto Fazendinha.

Complementando o conjunto de obras externas, os grafites internos renovam a Biblioteca Nacional de Brasília | Fotos: Hugo Rila / Secec-DF

“Essa gestão do GDF tem atuado fortemente na preservação e conservação do patrimônio cultural, superando em volume de investimento de governos passados, quando muitos equipamentos, a exemplo do Museu de Arte de Brasília, do Cine Itapuã, do Polo de Cinema Grande Otelo, do Conjunto Fazendinha e do Teatro Nacional Claudio Santoro, arrastaram-se sem avanços em reforma”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

Rede de bibliotecas

Coordenadora da Rede de Biblioteca Públicas do DF, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) é a responsável por dar suporte técnico e operacional às bibliotecas públicas do DF e por administrar o programa de extensão bibliotecária Mala do Livro.

Em 2022, a Rede planeja o encontro de servidores que atuam nas bibliotecas públicas do DF e prepara-se para assinar Termo Técnico de Cooperação junto ao Sistema Nacional de Bibliotecas.

“Atuamos também no apoio e suporte à reabertura das bibliotecas que estavam em reforma, como é o caso da Dorina Nowill, que foi reaberta em fevereiro”, observa a coordenadora da rede, Elisa Raquel Quelemes.

Com as obras, foram trocados o piso, as janelas e os banheiros e a cozinha. A parte patrimonial também teve melhorias, com a aquisição de três aparelhos de ar-condicionado, fogão, geladeira, mesas, cadeiras e purificador de água.

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“A Biblioteca Dorina Nowill tem um papel muito importante dentro da rede de bibliotecas públicas do Distrito Federal, tendo em vista que é a única especializada para cegos e pessoas com deficiência, premiada mundialmente”, aponta Elisa, destacando a presença de Noeme Rocha, bibliotecária da Secec cedida para esse equipamento.

Cofundadora da Dorina Nowill e precursora nos projetos de inclusão do espaço, Noeme Rocha, que tem deficiência visual, está radiante com as melhorias físicas orçadas em R$ 75 mil. “A gente está rindo para as paredes. A expectativa é a melhor possível”, diz.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF