16/04/2022 às 17:45, atualizado em 16/04/2022 às 18:12

Reviva Parques chega à 19ª unidade de conservação em três anos

Projeto de recuperação das áreas verdes do DF é feito por meio de parceria entre órgãos do GDF sem custo adicional aos cofres do governo; iniciativa privada também participa

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger

O Reviva Parque, programa de recuperação das unidades de conservação de Brasília, chega em abril ao Parque Ecológico da Asa Sul. Com isso, a ação orquestrada pela Secretaria de Governo, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e o Brasília Ambiental (Ibram), completa 19 unidades reformadas. A intenção é cumprir, até o final de 2022, a meta de 20 parques.

O Parque Olhos d’Água é uma das unidades mantidas pelo Reviva Parque, programa instituído em março de 2021 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

O Distrito Federal tem, sob a gerência do Ibram, 82 unidades de conservação. Destas, 28 estão abertas à visitação do público para caminhadas, corridas, atividades de lazer e outros esportes. O 20º parque a ser recuperado até o final do ano é o do Gama.

O Reviva Parques foi instituído pelo Decreto nº 41.865, em 3 de março de 2021. Dois anos antes, porém, começou com ações de forças-tarefas onde secretarias e autarquias públicas se uniam para atender demandas de obras de manutenção nas unidades de conservação.

“Dá pra ver que os banheiros estão conservados, os aparelhos e parques pintados”, elogia o servidor público Fábio Moreira, frequentador do Parque Olhos d’Água

Pinturas, podas de árvores, reformas de telhados, recuperação de pistas, parquinhos e quadras estão entre as ações. Obras estruturantes não estão incluídas no programa e são feitas com recursos de compensação ambiental recebidos pelo governo.

Com a oficialização pelo governador Ibaneis Rocha, o programa passou também a estimular as parcerias com pessoas físicas, jurídicas e a sociedade civil organizada para a recuperação e manutenção dos espaços de visitação. Por causa disso, todas as reformas e melhorias recebidas não demandam recursos financeiros extras do caixa do governo.

“Essa cooperação dos órgãos do governo é o diferencial que faz com que tudo aconteça”, declara  a superintendente do Brasília Ambiental Rejane Pieratti. De acordo com ela, em 2023 o programa deve continuar nas oito unidades que faltam, revisitando, em seguida, as outras 20 atendidas anteriormente.

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Quem frequenta as unidades de conservação reformadas pelo Reviva Parques têm percebido as melhorias. Morador da 912 Norte, o servidor público federal Fábio Moreira, 59 anos, diz que vai se exercitar no Parque Olhos d’Água – um dos mantidos pelo programa – habitualmente. Para ele, as benfeitorias são perceptíveis.

“O projeto paisagístico da entrada é bonito, mas não é só isso. Dá pra ver que os banheiros estão conservados, os aparelhos e parques pintados. O projeto de reflorestamento, principalmente, com novas mudas e plantios, é algo bem interessante”, observa.

Confira as 20 unidades de conservação atendidas pelo Reviva Parques 2019 a 2022:

– Parque Ecológico de Águas Claras
– Parque Ecológico do Cortado
– Parque Ecológico Saburo Onoyama
– Parque Ecológico Ezechias Heringer
– Parque Denner
– Parque Ecológico Olhos d’Água
– Parque Ecológico das Garças
– Parque Distrital das Copaíbas
– Parque Ecológico do Areal
– Parque Ecológico do Tororó
– Monumento Natural Dom Bosco
– Parque Ecológico dos Jequitibás
– Parque Ecológico Sucupira
– Parque Ecológico Três Meninas
– Parque Ecológico do Paranoá
– Parque Ecológico Veredinha
– Parque Ecológico Lago Norte
– Parque Ecológico do Riacho Fundo
– Parque Ecológico Asa Sul – em andamento
– Parque Ecológico do Gama – começa após o término no da Asa Sul

Reviva Parques chega à 19ª unidade de conservação em três anos