12/05/2022 às 16:54, atualizado em 12/05/2022 às 17:57

GDF Presente prepara Taguaparque para Pentecostes

Separação de áreas exclusivas para estacionamento e pedestre garante mais segurança ao evento religioso, que reúne quase meio milhão de fiéis

Por Carolina Caraballo, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

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Os preparativos para a celebração de Pentecostes já começaram no Taguaparque, em Taguatinga. O GDF Presente deu início, nesta quarta-feira (12), à demarcação das áreas destinadas a estacionamento e trânsito de pedestres. O serviço é executado em parceria com o projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape).

Área de estacionamento será delimitada por estacas, que já estão sendo instaladas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Coordenador do Polo Oeste II, Elton Walcacer da Silva, afirma que a instalação dos piquetes deve ser concluída em uma semana. “O evento será realizado de 3 a 5 de junho, mas já estamos trabalhando para garantir a segurança dos fiéis”, ressalta. São esperadas 500 mil pessoas nesta edição do Pentecostes.

O aposentado José Carlos da Silva comemora: “Tudo o que o governo puder fazer para o público não correr nenhum risco é bem-vindo”

As estacas vão delimitar três bolsões de estacionamento – um destinado a veículos pequenos, outro para vans e o terceiro para ônibus. De acordo com o administrador de Taguatinga, Ezequias Pereira, uma área usada exclusivamente para deslocamento dos pedestres também será definida. “Precisamos evitar qualquer possibilidade de acidente envolvendo veículos e público, mas a demarcação é feita de forma cuidadosa, sem agredir o parque”, explica.

Trabalho organizado

Frequentador assíduo do Taguaparque e da celebração de Pentecostes, o aposentado José Carlos da Silva, 74 anos, comemora o cuidado com a organização. “Uma quantidade enorme de fiéis participa do evento; muitos são idosos e até enfermos em busca de cura”, comenta. “Tudo o que o governo puder fazer para o público não correr nenhum risco é bem-vindo.”

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A instalação dos piquetes tem sido feita por reeducandos do programa Mãos Dadas. Ao ingressar em uma oportunidade de trabalho, eles têm acesso à redução da pena.

Para Júlio César Júnior, 31, reeducando do regime semiaberto, porém, o projeto faz mais do que encurtar o caminho até a liberdade. “Temos a chance de arranjar um emprego, de ser indicado para o mercado de trabalho”, conta. “Estou me esforçando para que isso aconteça”.

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