01/07/2022 às 19:08, atualizado em 01/07/2022 às 19:20

GDF monitora casos suspeitos de Monkeypox no DF

Duas pessoas estão em isolamento domiciliar, sendo monitoradas diariamente pelo Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde; Secretaria de Saúde distribui nota técnica para prevenção de profissionais da área

Por Catarina Lima, da Agência Brasília | Edição: Carolina Lobo

O Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde (Cieves) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) monitora os dois primeiros casos suspeitos de Monkeypox no Distrito Federal. As pessoas estão em isolamento domiciliar esperando o resultado do exame que vai confirmar ou descartar a contaminação pela doença. O serviço de vigilância faz o acompanhamento diário do estado de saúde dos pacientes. Como forma de prevenção, a SES distribuiu nota técnica aos profissionais de saúde das redes pública e privada com orientações para tratamento e manejo da doença.

A instrução no documento distribuído é que na unidade de saúde os pacientes suspeitos devem ser mantidos em área separada até receber atendimento, e usar máscara cirúrgica desde o momento em que forem identificados na triagem seguindo, assim, para o isolamento, que segundo a nota técnica, deve acontecer o mais rápido possível.

A orientação da pasta é que se o paciente estiver em bom estado geral, não será necessária a internação, podendo ficar em seu domicílio. As amostras colhidas devem ser encaminhadas ao Laboratório Central (Lacen) da Secretaria de Saúde. Todos os casos suspeitos devem ser notificados em até 24 horas pela redes pública ou privada de saúde ao Cieves pelo (61) 99145-9439 e pelo email notificadf@gmail.com.

Medidas de prevenção e biossegurança

A nota técnica também orienta sobre a prevenção de contágio entre os profissionais de saúde. Baseado nas formas de transmissão (contato e gotícula), medidas de prevenção e controle de infecção devem ser implementadas, a fim de evitar ou reduzir ao máximo a chance de transmissão de microrganismos durante a assistência à saúde realizada, bem como a ocorrência de surtos hospitalares.

Os serviços de saúde devem elaborar, disponibilizar de forma escrita e manter disponíveis, normas e rotinas dos procedimentos envolvidos na assistência aos casos suspeitos ou confirmados de Monkeypox, tais como: fluxo dos pacientes dentro do serviço de saúde, procedimentos de colocação e retirada de EPI, procedimentos de remoção e processamento de roupas/artigos e produtos utilizados na assistência, rotinas de limpeza e desinfecção de superfícies, rotinas para remoção dos resíduos, rotina de transporte dos pacientes, entre outros.