09/11/2022 às 20:55, atualizado em 04/01/2023 às 10:21

Segundo mandato vai unir demandas das ruas e experiência do governo

Comissão de transição trabalha com pedidos, acertos e olhares sobre as principais necessidades percebidas ao longo da primeira gestão de Ibaneis Rocha

Por Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

Um dos coordenadores da transição para o segundo mandato do governador Ibaneis Rocha, o secretário José Humberto considera que o trabalho no CICB será essencial para elencar as prioridades e como executá-las ano a ano | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

O plano de governo do segundo mandato de Ibaneis Rocha (2023-2026) será uma coletânea do que os gestores ouviram, sentiram e perceberam das ruas e da população e a experiência acumulada nos últimos quatro anos. Essa análise vem sendo feita diariamente pela comissão de transição, grupo responsável pelo planejamento de ações, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).

[Olho texto=”“Esse plano de governo é uma coletânea de tudo isso que nós ouvimos da população e o trabalho aqui é exatamente a análise de tudo isso para quando começar o ano de 2023, 2024, 2025 e 2026 tudo isso que nós discutimos possa ser colocado em prática junto ao governador Ibaneis Rocha”” assinatura=”José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

O planejamento é dividido em três grupos que contam com 23 áreas prioritárias para o Governo do Distrito Federal (GDF), sendo que saúde, educação, segurança pública e desenvolvimento social vão receber mais atenção, sem descuidar das demais. Para o secretário de Governo e um dos coordenadores da transição, José Humberto Pires de Araújo, o trabalho no CICB será essencial para elencar as prioridades e como executá-las ano a ano.

“Nós temos aqui uma coletânea das informações que nós recebemos durante quatro anos. Visitamos as ruas antes e durante a campanha, aliás, nós sempre estivemos na rua. Esse plano de governo é uma coletânea de tudo isso que nós ouvimos da população e o trabalho aqui é exatamente a análise de tudo isso para quando começar o ano de 2023, 2024, 2025 e 2026 tudo isso que nós discutimos possa ser colocado em prática junto ao governador Ibaneis Rocha”, apontou.

[Olho texto=”“Tudo isso é um planejamento que precisa ser feito no todo. Não basta você pensar só na infraestrutura, tem que pensar na continuidade do trabalho, porque as políticas públicas continuam e o governo passa ”” assinatura=”José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”direita”]

Os grupos são coordenados pelo secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz Júnior; da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha; e de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Junto a eles, técnicos, subsecretários e outros gestores discutem nas salas – alugadas sem custos para o governo local – sobre as prioridades de cada área.

É o caso da segurança pública, que terá a continuidade de programas e a implementação de novos, além da reforma de batalhões e delegacias e o reforço de pessoal. “Nós temos a continuidade de ações como a Cidade da Segurança Pública, Área de Segurança Prioritária; o programa Mulher Mais Segura também deve ser ampliado. Além disso, tem a contratação de efetivo e a realização de concursos, inclusive os que já estão aprovados. Nós pretendemos recompor os quadros das forças de segurança nos próximos quatro anos”, detalha o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.

O secretário Ney Ferraz, de Planejamento, Orçamento e Administração, ao lado do secretário José Humberto Pires, coordena um dos grupos de planejamento do futuro governo, que tem 23 áreas prioritárias de trabalho para os anos de 2023, 2024, 2025 e 2026

Dividido em cinco eixos, o trabalho da saúde se concentra em Atenção Integral à Saúde, Infraestrutura e Logística, Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, Gestão orçamentária e financeira e Inovação em Saúde.

A pasta prevê a construção de 17 novas unidades básicas de saúde (UBSs), duas Unidades de Pronto Atendimento, três hospitais e cinco Centros de Atenção Psicossocial (Caps), assim como a contratação de pessoal, a reforma de hospitais e o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde.

“Inicialmente, a curto prazo, vamos trabalhar com as portas de emergência com as reformas dos hospitais porque nós temos realmente estruturas da década de 70 e 80 que precisam ser reformadas, temos a construção de duas UPAs – primeiro a da Estrutural e depois a do Guará –, temos os três hospitais, todos em fase de construção dos projetos arquitetônicos, temos 17 UBSs, sendo cinco delas em fase de conclusão de projetos para serem licitadas”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

As demandas estão sendo divididas e pensadas em execução de curto, médio e longo prazo, e boa parte delas para além dos quatro anos de governo. “Tudo isso é um planejamento que precisa ser feito no todo. Não basta você pensar só na infraestrutura, tem que pensar na continuidade do trabalho, porque as políticas públicas continuam e o governo passa ”, finaliza o secretário de Governo José Humberto Pires de Araújo.

[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]

Confira as áreas temáticas que compõem a transição de governo:
– Segurança
– Educação
– Saúde
– Desenvolvimento Social
– Pessoas com Deficiência
– Mulher
– Juventude
– Família
– Justiça e Cidadania
– RAs
– Tecnologia
– Trabalho e Renda
– Desenvolvimento Econômico
– Mobilidade Urbana
– Infraestrutura
– Habitação
– Agricultura
– Meio Ambiente
– Saneamento Básico
– Desenvolvimento Urbano
– Cultura
– Esporte e Lazer
– Turismo

Segundo mandato vai unir demandas das ruas e experiência do governo