08/01/2023 às 16:09, atualizado em 08/01/2023 às 16:10

Projetos do GDF orientam população sobre educação ambiental

Iniciativas, como o Parque Educador, defendem a conservação da natureza e o uso sustentável do meio ambiente

Por Catarina Loiola, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger

Defender o meio ambiente é o mesmo que defender a si mesmo. Por isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) implementou políticas públicas de reforço e incentivo à preservação e conservação da terra, conforme estabelecido no Plano Distrital de Educação Ambiental. As iniciativas são coordenadas pelo Instituto Brasília Ambiental, Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e de Educação (SEE).

“Ao não cuidar do ambiente em que vivemos, jogar lixo na rua, entre muitos outros exemplos, estamos nos autoprejudicando. Tudo volta para nós, seja com enchentes e alagamentos, seja pela reprodução do mosquito da dengue e de outras doenças”, afirma a gerente de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Maria Fernanda de Faria.

Cerca de 4 mil alunos participaram, em 2022, do projeto Parque Educador, que inclui atividades como trilhas e palestras | Foto: Divulgação

Entre as medidas implementadas, destaque para o Parque Educador, que aumenta a integração das escolas públicas com o meio ambiente e amplia o espaço educativo. Em 2022, foram atendidos cerca de 4 mil alunos de 60 escolas.

A iniciativa ocorre nos parques ecológicos Saburo Onoyama, em Taguatinga; Três Meninas, em Samambaia; Riacho Fundo; Águas Claras; Sucupira/Estação de Águas Emendadas, em Planaltina; e Monumento Natural Dom Bosco, no Lago Sul. As atividades são ministradas por 12 professores especializados da SEE.

Cada turma inscrita participa de um ciclo de visitas, para aprofundar a relação do estudante com a natureza, por meio de trilhas guiadas, oficinas e palestras. As inscrições são exclusivas para escolas públicas e são abertas no começo do ano letivo.

Diversidade do cerrado é tratado em atividades junto a alunos de escolas públicas | Foto: Divulgação

“Como as turmas vão ao mesmo parque várias vezes, conseguimos dar continuidade ao ensino, sem perder a semente do conhecimento. Percebemos a diferença entre a visita inicial e a final, devido a didática preparada e planejada para o programa. A criança cria um vínculo com o local, saindo, na maioria das vezes, como um instrutor mirim”, explica o chefe da Unidade de Educação Ambiental do Brasília Ambiental, Marcus Paredes.

Já estudantes de instituições privadas e o restante da sociedade civil têm a oportunidade de conhecer mais sobre a diversidade do cerrado pelo projeto Ambiente-se. Grupos de até 30 pessoas são recepcionadas em unidades de conservação (UCs) por equipes do Brasília Ambiental e professores da SEE, mediante agendamento. Há a realização de trilhas guiadas, oficinas, contação de histórias e palestras. A visita deve ser marcada neste link.

Há também oito centros de Educação Ambiental funcionando no DF: Águas Claras, referência no tema; Veredinha; Estação Ecológica de Águas Emendadas; Riacho Fundo; Centro de Práticas Sustentáveis; Sucupiras; Dom Bosco; e Saburo Onoyama.

“São pontos de encontro de educadores e escolas, esporadicamente, para a promoção da educação ambiental”, afirma Paredes. O Centro de Referência em Educação Ambiental no Parque Ecológico de Águas Claras conta com exposição permanente de educação ambiental e um servidor lotado para transmitir os conhecimentos e atender aos visitantes.

Imersão

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Em todos os espaços, há a conexão do cidadão com o meio. Para o professor de geografia Aldo Cavalcante de Almeida, integrante da Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte Educação (Geapla), da SEE-DF, a educação ambiental é uma modalidade transversal.

“Todas as disciplinas acabam sendo contempladas nas atividades de educação ambiental, além de que os conceitos sempre aparecem ao longo do ensino, desde a educação infantil, mas, principalmente no ensino médio, em que os estudantes são incentivados a olhar para a própria existência de outra forma”, avalia Almeida.

Outra forma de saber mais sobre o bioma do DF é o programa Eu Amo Cerrado. No site homônimo, é possível conhecer as espécies mais comuns de biodiversidade, ver as trilhas disponíveis em cada UC, entre outras funcionalidades, de forma interativa.

O programa também inclui a Coleção Eu Amo o Cerrado, que apresenta materiais eco pedagógicos, como revistas, cartazes, folders, jogos, álbuns de figurinhas e fotografias, disponíveis para download gratuito. Baixe as publicações aqui.

Para mais informações acesse o site do Brasília Ambiental ou entre em contato pelo e-mail educ@ibram.df.gov.br.

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