10/01/2023 às 13:02, atualizado em 10/01/2023 às 17:58

Cinco órgãos do GDF definirão critérios de segurança viária no túnel

Serão estabelecidas a velocidade limite, a sinalização e fiscalização no complexo, entre outras questões

Por Carolina Caraballo, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

Determinar a velocidade máxima de uma via é um processo complexo. É preciso levar em consideração a circulação de pedestres, o perfil da pista (se é simples ou dupla), a quantidade de curvas presentes no percurso e até as condições do pavimento. Em se tratando do Túnel de Taguatinga, o método não é diferente – exige muito estudo e empenho de vários órgãos para garantir a segurança dos motoristas.

Além da velocidade máxima praticada dentro e fora do túnel, os estudos vão determinar as sinalizações horizontais e verticais que serão usadas no complexo viário | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

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“Toda essa parte operacional do Túnel de Taguatinga e das vias de acesso será definida em um grande plano de governo”, conta o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho. “DER [Departamento de Estradas de Rodagem], Detran [Departamento de Trânsito], Polícia Militar, Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], Corpo de Bombeiros… Todos esses órgãos estarão envolvidos no processo.”

O secretário explica que, para além da velocidade máxima praticada dentro e fora do túnel, os estudos vão determinar as sinalizações horizontais e verticais que serão usadas no complexo viário. “Também devemos tratar de questões relacionadas à fiscalização. Teremos câmeras espalhadas pelo local que poderão ser utilizadas para esse fim”, adianta Luciano.

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Em outubro último, uma equipe de sete servidores do Samu visitou as obras do Túnel de Taguatinga. O grupo observou cada um dos quatro acessos à passagem, mediu o tamanho das sete saídas de emergência e coletou informações sobre os itens de segurança que serão instalados na construção.

“Todo esse estudo prévio vai nos ajudar a montar um plano de ação”, comenta o enfermeiro Caio Venas, gerente substituto de Atendimento Pré-hospitalar Móvel do Samu. “Podemos estimar a quantidade de viaturas necessárias para prestar assistência e programar o tipo de sinalização mais adequada em caso de acidente, por exemplo”.