17/01/2023 às 16:49, atualizado em 17/01/2023 às 17:08

Setor Primavera terá cerca de R$ 4,3 milhões para rede de esgoto

Aproximadamente 4,5 mil moradores da localidade, em Taguatinga, serão beneficiados com saneamento básico; primeira etapa da obra contempla chácaras 27 e 28

Por Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

As obras de construção do sistema de esgotamento da Área de Regularização de Interesse Social (Aris) Primavera, em Taguatinga, estão em ritmo avançado. São 17 km de rede de esgoto, executados pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), que beneficiarão cerca de 4,5 mil moradores de 1.266 lotes da região. O investimento é de R$ 4.292.422,09. A primeira etapa da instalação contempla as chácaras 27 e 28.

Quando concluída, rede terá ramais interligados à ETE Melchior, dispensando o uso de fossas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O sistema de esgotamento será composto por redes coletoras públicas e ramais condominiais interligados à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Melchior. Com o saneamento básico, não será mais necessário usar fossas sépticas.

O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade dos Santos, afirma que a ação traz mais segurança aos moradores e a possibilidade de mais ações governamentais. “Sem a rede de esgoto, não conseguimos colocar asfalto nas ruas nem fazer outras coisas na região”, pontua o gestor. “Recentemente criamos uma rede de drenagem na Quadra 26 para minimizar o problema da população; e, com a rede de esgoto, estamos garantindo o acesso a um direito básico”.

Kesley Martins, que mora há quase 20 anos no local, comemora: “Ver as melhorias chegando até aqui é uma felicidade para todos nós”

Morador da Chácara 27 há quase duas décadas, o comerciante Kesley Martins, 35, manifesta-se contente com o andamento das obras: “É uma região muito boa pra morar, tranquila, um bom lugar para criar os filhos, mas a falta de esgoto incomodava muito. Ver as melhorias chegando até aqui é uma felicidade para todos nós”.

O comerciante Ednaldo Vicente Ribeiro, 48, acrescenta que a melhor parte do processo é acabar com o uso da fossa, que prejudicava o bem-estar das famílias. “Com a fossa, a casa fica cheia de mosquitos e com mau cheiro, além do que é difícil de cuidar e muitas vezes, dependendo da quantidade de pessoas nas casas, a fossa acaba transbordando”, afirma. “É muita ansiedade para que fique pronto logo, é a realização de um sonho”.

Setor Primavera terá cerca de R$ 4,3 milhões para rede de esgoto