20/01/2023 às 17:57

Barreiras de quebra-vento podem ajudar a proteger lavouras

Mais de 20 produtores rurais de São Sebastião participaram da oficina que orienta a implantar a técnica para melhorar o sistema de plantio agroecológico

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Produtores do Assentamento 15 de Agosto, em São Sebastião, participaram nesta sexta-feira (20) de uma oficina da Emater sobre barreira quebra-vento. Essa é uma das tecnologias agrícolas que contribuem para melhorar o rendimento das produções, pois reduz a velocidade dos ventos e protege as lavouras e criações.

A extensionista rural Roseli Garcia orienta os produtores: “O ideal é fazer o plantio da barreira antes de colocar a cultura que se quer proteger” | Foto: Divulgação/Emater

A engenheira-agrônoma e extensionista rural da Emater Roseli Garcia, que ministrou a oficina, esclarece que a extensão, a altura e as espécies que vão compor cada barreira dependem da necessidade e da realidade de cada produtor rural. A recomendação é fazer antes um desenho da propriedade e planejar onde serão construídas as lavouras e as barreiras.

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Proteção contra ventos

“Não podemos falar de um padrão para a formação da barreira, porque é preciso observar o quanto de altura o produtor quer proteger, e a escolha das espécies é muito pessoal de cada produtor”, explica Roseli. “O ideal é fazer o plantio da barreira antes de colocar a cultura que se quer proteger.”

Segundo a extensionista, a barreira quebra-vento pode ser construída com diversas cultivares ou plantas de crescimento mais rápido, que atingem uma certa altura entre seis meses e um ano, até árvores de maior porte que vão chegar ao objetivo de barrar ventos mais fortes com três a quatro anos após o plantio.

O produtor Josimar Pereira de Oliveira, dono da propriedade onde foi ministrada a oficina, entende que a formação da barreira será muito importante para proteger sua produção orgânica. “Além de aprender, essa oficina ajuda a levar esse aprendizado para outros colegas aqui, que vão precisar futuramente”, diz.

*Com informações da Emater