22/01/2023 às 18:12, atualizado em 24/01/2023 às 18:35

Pesquisa sobre locomoção dos moradores do Plano Piloto inicia nesta segunda

Travessia do Eixão, uso das passagens subterrâneas e hábito de andar a pé são os tópicos abordados pelo levantamento

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Lobo

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) inicia, nesta segunda-feira (23), uma pesquisa telefônica sobre os padrões de locomoção da população residente no Plano Piloto. Realizada pela Central 156 e pelo WhatsApp até o dia 17 de março, a iniciativa busca entrevistar cerca de 2.700 pessoas a respeito da travessia do eixo rodoviário – o Eixão –, condições das passagens subterrâneas e fatores que as incentivam andar a pé.

Alguns dos questionamentos da pesquisa serão sobre as condições das passagens subterrâneas do Plano Piloto | Foto: IPEDF

O levantamento faz parte de um acordo de cooperação técnica firmado entre o instituto, à época Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), e a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob), a Administração Regional do Plano Piloto, a Universidade de Brasília (UnB) e a Associação Andar a Pé. O entrevistado também será questionado se frequenta o Eixão do Lazer e qual a sua avaliação sobre essa iniciativa.

A diretora de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Renata Florentino, destaca que “identificar as avaliações dos moradores do Plano Piloto sobre as condições de caminhabilidade na região é importante para se traçar ações de incentivo à mobilidade ativa”. “A pesquisa vai abordar como essas pessoas se deslocam até o comércio local, em especial quando se tem que cruzar o Eixão e suas passagens subterrâneas”, explica.

Etapas

Esta é a segunda etapa de uma pesquisa mais abrangente sobre a travessia de pedestres no eixo rodoviário. A primeira foi realizada entre novembro e dezembro de 2021, observando e entrevistando a população que utiliza as passagens subterrâneas, incluindo as integradas com o metrô, além de pontos adicionais na altura da 116/216 e do Setor Hospitalar Norte, onde não há passagem e as travessias são feitas por cima.

As informações coletadas na primeira etapa, que estão em fase de tratamento de dados, identificam as passagens mais e menos utilizadas, os horários de maior e menor movimento, se os pedestres atravessam sozinhos ou em grupo e por cima ou na passagem, a motivação do deslocamento, a avaliação das condições estruturais e as situações de risco já testemunhadas.

*Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal