05/02/2023 às 14:35, atualizado em 05/02/2023 às 14:40

Festival em Sobradinho reunirá filmes e videoclipes

Produtores de audiovisual têm até o dia 10 de fevereiro para se inscrever

Por Catarina Lima, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

O festival chega como um espaço de narrativas de resistências, afetos e arte periférica, propondo ser vitrine de realizadores e artistas mulheres, negros e LGBTQIA+, fortalecendo o protagonismo desses grupos e promovendo o cinema independente| Foto: Divulgação Femucine

Produtores de audiovisual do Distrito Federal e do entorno têm até o dia 10 de fevereiro para se inscrever na Mostra de Videoclipes do Festival Multicultural de Cinema de Sobradinho, que acontecerá de 8 a 11 de março, no Teatro de Sobradinho. Serão selecionados dez trabalhos que vão ser apresentados no dia 11 de março, sábado, último dia da mostra. A produtora do evento, Janaína Montalvão, ressaltou que o objetivo, além de dar visibilidade ao trabalho dos produtores locais, é promover uma discussão sobre o trabalho produzido na cidade. “Hoje, os videoclipes são importantes porque a vitrine do artista é a internet, local onde são apresentados”, explicou Janaína. Não haverá premiação para os participantes.

Com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o Femucine tem a temática “Corpos e Territórios na Tela”

O festival de cinema traz uma proposta multicultural que une o audiovisual a outras linguagens artísticas, e a mostra de videoclipes é mais um espaço aberto para demonstrar o trabalho de profissionais do DF e artistas que levam a música por meio do audiovisual.

Embora para participar da exibição o artista deva ser do DF ou do entorno, o material produzido pode ser feito em qualquer lugar.

Além da mostra de videoclipes, haverá a de filmes. Entre eles, será feita a seleção de 12 títulos para participar da apresentação competitiva, cujo prêmio para o primeiro colocado é de R$ 3 mil, na votação no júri técnico, e de R$ 1,5 mil na seleção do júri popular. O Femucine recebeu R$ 120 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A temática para essa edição é “Corpos e Territórios na Tela”, que faz a junção social e geográfica da pluralidade de narrativas de diferentes realidades.

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De acordo com os organizadores, além de unir o cinema às mais variadas expressões artísticas, o festival chega como um espaço de narrativas de resistências, afetos e arte periférica, propondo ser vitrine de realizadores e artistas mulheres, negros e LGBTQIA+, fortalecendo o protagonismo desses grupos e promovendo o cinema independente.