28/02/2023 às 18:37, atualizado em 03/03/2023 às 15:44

Produtores rurais participam de curso sobre criação de abelhas sem ferrão

A atividade é promovida pela Emater-DF em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente nesta terça-feira (28) e quarta-feira (1º)

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Lobo

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), está realizando o curso Meliponicultura: incremento de renda e conservação ambiental. A atividade é voltada para produtores rurais que desejam iniciar a criação de abelhas sem ferrão, especialmente as espécies jataí e mandaguari, que estão entre as mais comuns no Cerrado.

Produtores rurais são capacitados para criação de abelhas sem ferrão, especialmente as espécies jataí e mandaguari, as mais comuns no Cerrado | Foto: Emater-DF

Com a participação de cerca de 30 produtores, o curso ocorre em dois dias, nesta terça-feira (28) e quarta-feira (1º), com aulas teóricas e práticas.

A produtora rural Josefa Francisca Gomes Ataídes cultiva plantas medicinais e há mais de um ano vem desejando trabalhar com as abelhas. “O convite para fazer esse curso veio na hora certa. Pois é um desejo que está enraizado e já se tornou um projeto. Quero começar imediatamente a colocar essas lindonas no meu jardim para agregar valor potencializando ainda mais as propriedades do mel, que já é um produto maravilhoso, pelas plantas medicinais”, afirma Josefa.

No módulo ministrado pela Secretaria de Meio Ambiente, os produtores foram incentivados a adotarem práticas que levem à produção sustentável com o foco na preservação ambiental.

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“A meliponicultura precisa muito da preservação do meio ambiente, pois as abelhas são muito sensíveis. Tem que haver flores, árvores, áreas para elas poderem polinizar. Assim, nossa contribuição neste curso é fazer com que o produtor rural se conscientize dessa importância por meio da adoção de práticas sustentáveis, como o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta, o plantio direto e a conservação das áreas de Reserva Legal e de Proteção Permanente”, explica Patrícia Michele Feliciano, assessora especial da Sema.

A médica-veterinária Soliene Partata, do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF, explica que criar esses insetos em propriedades rurais traz inúmeras vantagens. “Além do incremento da renda, que pode vir por meio da comercialização de mel, própolis, pólen, cera e cerume, entre outros, o produtor contribui com o equilíbrio ambiental”, observa.

*Com informações da Emater-DF