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06/04/2023 às 11:40, atualizado em 06/04/2023 às 12:04
Vindo da Suíça, o acessório alerta para aumento brusco na temperatura ambiente, além de apontar o local onde a anomalia foi detectada
O protagonista do sistema de detecção de incêndios do Túnel de Taguatinga está a caminho do Brasil. Vindo da Suíça, o cabo eletrônico termovelocimétrico deve chegar à capital federal na próxima segunda-feira (10). O acessório capta alterações mínimas de temperatura no ambiente. E aciona um alarme na central de controle em caso de variações bruscas.
A passagem subterrânea terá 2.300 m de cabo sensor instalados ao longo de toda a laje superior, nos dois sentidos do túnel e na sala de comando do complexo viário. “O equipamento informa com precisão o local em que foi detectado o aumento de temperatura – se é no lado norte ou sul, se é no emboque ou no desemboque…”, explica o engenheiro eletricista Renato Sales Santos. “É garantia de maior agilidade no atendimento”, ressalta.
Além do cabo sensor, o Túnel de Taguatinga terá 35 pontos de combate a incêndios. As estações são compostas por extintores de incêndio classe ABC e hidrantes de parede munidos com quatro mangueiras de 15 m de comprimento cada. Dois registros localizados abaixo do conjunto liberam o fluxo de água em alta pressão.
“As mangueiras podem ser usadas individualmente ou encaixadas uma na outra, para aumentar o alcance”, afirma o engenheiro civil André Borges, um dos responsáveis pelas obras do Túnel de Taguatinga. “Teremos caixas instaladas a cada 60 m para conseguirmos abranger toda a extensão da passagem subterrânea”, detalha.
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A tubulação que abastecerá os registros dos hidrantes também já começou a ser instalada. São mais de 1.500 m de dutos feitos de aço galvanizado, rede que está ligada a dois reservatórios localizados na sala de comando do Túnel de Taguatinga. Cada um dos tanques tem capacidade para 50 mil litros de água.
O complexo viário ainda terá sete saídas de emergência equipadas com portas corta fogo. Já a qualidade do ar na passagem será garantida por 52 ventiladores, cada um com 1,3 m de diâmetro. Sensores de fumaça vão controlar de forma automatizada a potência dos equipamentos, aumentando a velocidade das pás em caso de presença de fumaça.