18/04/2023 às 17:59, atualizado em 18/04/2023 às 18:39

Equipe do Banco Mundial visita unidades socioassistenciais da Estrutural

Além do Cras e do Creas Estrutural, os representantes foram à UBS 1, à Fábrica Social, à região de Santa Luzia, à Casa de Apoio Artes e Sonhos, ao centro comunitário de esportes e ao antigo lixão

Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

Representantes do Banco Mundial (BID) estiveram em Brasília nesta terça-feira (18) para visitar as unidades socioassistenciais, de saúde e trabalho do Distrito Federal que atuam na região da Estrutural. O objetivo da visita é conhecer a realidade de um dos territórios mais vulneráveis do Distrito Federal para incorporar aprendizados a novos projetos do banco no Brasil e em outros países em desenvolvimento.

A equipe do Banco Mundial visitou as instalações dos centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Especializado de Assistência Social (Creas) para saber mais sobre o funcionamento das unidades, que atendem às famílias em vulnerabilidade social da região.

“O Cras é a porta de entrada da política de assistência social no DF. Aqui, as famílias passam por um atendimento socioassistencial, que é um atendimento integral, em que identificamos as demandas para verificar quais benefícios sociais aquela família precisa e se é necessário o encaminhamento para outros serviços”, explica a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho, que acompanhou a equipe do Banco Mundial nas visitas.

Representantes do Banco Mundial conheceram o atendimento em unidades socioassistenciais na Estrutural | Foto: Sedes/ Divulgação

Um dos assuntos abordados foi a diferença de atendimento entre as duas unidades socioassistenciais. No Cras, os atendimentos são realizados mediante agendamento prévio pelo telefone 156 ou pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Os Creas acompanham famílias que passam por situação de violência ou violação de direitos.

[Olho texto=”“É um prazer estar aqui, conhecendo as instalações, visitando os serviços da assistência social, Cras, Creas, da Saúde, Trabalho. São todos serviços muito importantes para apoiar a população vulnerável que mora na Cidade Estrutural, mas também em outras áreas do DF que necessitam do apoio desses serviços”” assinatura=”Pablo Acosta, coordenador de desenvolvimento humano no Brasil do Banco Mundial” esquerda_direita_centro=”direita”]

“Aqui na Proteção Especial é porta aberta. Se a pessoa entrar e estiver em situação de violação de direitos, a qualquer hora, ela vai ser atendida pela equipe socioassistencial”, destaca o subsecretário da Assistência Social, Coracy Chavante.

Além do Cras e do Creas Estrutural, os representantes do Banco Mundial visitaram a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 e a Fábrica Social. Também conheceram a região de Santa Luzia, a Casa de Apoio Artes e Sonhos, o centro comunitário de esportes e o antigo Lixão da Estrutural.

Eles foram acompanhados por equipes das secretarias de Desenvolvimento Social, de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda e da Saúde, além de representantes do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“O BID é um grande parceiro no apoio ao desenvolvimento econômico de nossa cidade. E é interessante que conheçam nossos projetos e ações, até mesmo para percebam a eficiência da gestão do GDF”, enfatizou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal, Thales Mendes.

“É um prazer estar aqui, conhecendo as instalações, visitando os serviços da assistência social, Cras, Creas, da Saúde, Trabalho. São todos serviços muito importantes para apoiar a população vulnerável que mora na Cidade Estrutural, mas também em outras áreas do DF que necessitam do apoio desses serviços. O Banco Mundial é parceiro, não somente em nível federal, mas também em nível estadual e municipal de várias unidades federativas do Brasil. Fazemos parcerias para fortalecer a operação desses serviços. Como vocês sabem, a função do Banco Mundial é apoiar os governos para erradicar a pobreza”, ressaltou o coordenador de Desenvolvimento Humano no Brasil do Banco Mundial, Pablo Acosta.

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Segundo ofício enviado pelo Banco Mundial à Sedes, o banco vem dedicando esforços em cooperar com o governo brasileiro e entes subnacionais na adaptação de políticas públicas para acomodação do fluxo migratório da Venezuela para o Brasil. Trata-se de um conjunto de iniciativas em curso que tem como objetivo obter novas evidências sobre o fenômeno migratório.

A ideia é discutir, em momento posterior, ainda de acordo com o documento, como o Banco Mundial poderia apoiar o governo do Distrito Federal e a Secretaria de Desenvolvimento Social no monitoramento, na avaliação e no aperfeiçoamento de políticas públicas em temas relacionados ao desenvolvimento humano.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)