05/05/2023 às 16:49

Estudantes da rede pública visitam 11º Festival do Japão

Alunos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura japonesa

Por Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger

Estudantes da rede pública de ensino tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura japonesa nesta sexta-feira (5). Um grupo de 240 alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 de Brasília acompanhou a abertura do 11° Festival do Japão Brasília, que segue até domingo (7) no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade.

Alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 de Brasília acompanharam a abertura do 11° Festival do Japão e tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura japonesa | Foto: Jotta Casttro/SEE

À tarde, mais 120 alunos do Centro Educacional Agrourbano Ipê do Riacho Fundo 2 e do Centro Educacional (CED) do Lago Sul também puderam conhecer a exposição, que traz a Brasília comida oriental, games, jogos eletrônicos e o melhor da cultura pop japonesa.

Entre os estandes da feira, os de jogos eletrônicos e comidas típicas eram os mais visitados. Os representantes da Embaixada do Japão receberam os estudantes com kits de doces e acessórios japoneses. Um prato de yakissoba, comida típica do país, também foi servido à criançada. “É uma delícia, tem muitos legumes e o que eu mais gosto de comer, macarrão”, conta Liz Batista, 11 anos, do 6º ano.

Aluna do 6º ano, Liz Batista, 11 anos, aprovou o yakissoba

A exposição do festival do Japão tem um estande da Secretaria de Educação  (SEE). No espaço, os visitantes poderão conferir os trabalhos da arte japonesa do Sumi-ê, idealizada por alunos do Centro Educacional Agrourbano Ipê do Riacho Fundo 2. Sumi-ê é uma técnica de pintura oriental, feita com pincel japonês e tinta especial preta. A arte consiste em esfregar a barra contra uma pedra plana enquanto se mescla com a água. Dessa maneira, misturam-se as densidades da pintura, mas, ainda assim, mantém-se o artista com pleno controle sobre a obra.

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“O trabalho foi realizado no início de 2022 por mim e pela professora de Sumi-ê, Marissol Hiromi Takano. O nosso foco inicial se deu após a pandemia da covid-19 com alunos com traços de ansiedade e depressão. Nossa missão foi levar a arte Sumi-ê para um grupo de pouco mais de 20 estudantes, com a finalidade de ajudar o despertar criativo deles”, explica o coordenador pedagógico do CED Agrourbano Ipê, Leonardo Hatano.

A diretora de Educação em Tempo Integral da SEE, Erica Martins, ressalta a relação da pasta com a cultura oriental: “Estamos, inclusive, negociando com a Embaixada do Japão para que ela faça parte do Programa de Educação Bilíngue Intercultural (Pebi) para que as escolas da rede possam ter o ensino do idioma japonês dentro da sala de aula”, .

Estudantes e professores pagam meia-entrada no festival. O evento oferece atividades para todas as idades, com comidas típicas, apresentações musicais, oficinas de artesanato e exposições. Além disso, o público pode assistir a palestras e participar de workshops sobre cultura e história do Japão, vivenciando uma verdadeira imersão na cultura nipônica.

*Com informações da Secretaria de Educação