06/06/2023 às 18:41, atualizado em 06/06/2023 às 20:04

De janeiro a abril, Maternidade do HRSM fez 1.222 testes do pezinho

O exame permite diagnosticar doenças metabólicas, genéticas ou infecciosas

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Lobo

O Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrado nesta terça-feira (6), visa conscientizar a população sobre a importância e a obrigatoriedade do exame para todos os recém-nascidos. Ao longo de 2022, a Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou 3.225 exames e, de janeiro a abril deste ano, foram 1.222.

Segundo Marília de Moraes Cunha, enfermeira da Maternidade da unidade hospitalar, com o teste do pezinho é possível diagnosticar precocemente doenças graves do metabolismo. “Como hipotireoidismo congênito, a fenilcetonúria e as hemoglobinopatias. Doenças essas que não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem diagnosticadas e tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde, inclusive retardo mental grave e irreversível”, explica.

Dia Nacional do Teste do Pezinho: conscientizar a família é fundamental | Fotos: Alexandra Lucas/IgesDF

A realização do teste do pezinho é fundamental para todos os recém-nascidos, porque permite identificar bebês com alta probabilidade de apresentar doenças metabólicas, genéticas ou infecciosas que podem causar sérios danos à saúde e sequelas por toda a vida. “É um exame obrigatório para todos os recém-nascidos no território nacional”, ressalta a gerente da Maternidade do HRSM, Ivonete Rodrigues.

O Bloco Materno Infantil do HRSM é composto por uma equipe capacitada e qualificada na realização do exame em todos os setores em que o bebê se encontra internado nos primeiros dias de vida. A conscientização da família quanto a realização do exame é imprescindível na detecção precoce de doenças, evitando, assim, sequelas graves e até irreversíveis.

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Em relação ao teste, a coleta de sangue para o exame ocorre, geralmente, em até 48 horas de vida do recém-nascido, podendo ser feito até o quinto dia de vida. No HRSM, o teste é realizado próximo das 48h de vida do recém-nascido. “E nos bebês prematuros ou com peso menor que 2.500 gramas, são feitas três coletas do exame, com 48h, com 7 dias e 28 dias de vida”, detalha Marília.

Para a recepcionista Alexia Leyene Ribeiro de Lucena, 21 anos, se atentar à saúde da filha e estar com as vacinas e os exames em dia é primordial. “Acho importante ter as vacinas atualizadas; previne várias doenças e ajuda a criar anticorpos, evitando possíveis doenças”, destaca.

Técnica de enfermagem do HRSM, Taluana Oliveira Savi diz: “80% da demanda é do Entorno”

O medo ou receio acaba tomando conta de muitos pais que vão levar os filhos para fazer o teste do pezinho. Um dos papéis dos enfermeiros e técnicos em enfermagem do HRSM é explicar a importância do exame com o objetivo de sanar todas as dúvidas e até aliviar as angústias dos familiares. “80% da demanda é do Entorno. Se o bebê estiver no hospital até o 7º dia de vida, coletamos a amostra, caso contrário, se tiver recebido alta, são direcionados a qualquer posto do DF”, explica Taluana Oliveira Savi, técnica de enfermagem do HRSM.

*Com informações do IgesDF