04/07/2023 às 19:36, atualizado em 04/07/2023 às 21:31

Licença ambiental permite ampliação de armazenamento de grãos

Com 60 integrantes, a Cooperativa Agrícola do Rio Preto recebeu autorização do Instituto Brasília Ambiental para aumentar capacidade de estocagem de 990 mil sacas para 1,2 milhão de sacas   

Por Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

A Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp) recebeu nesta terça-feira (4) uma licença ambiental de ampliação para armazenamento e beneficiamento de grãos. Atualmente, a Coarp tem 60 cooperados e conta com oito silos que armazenam 990 mil sacas de grãos. Com a ampliação, a cooperativa vai construir mais dois silos e passar a ter capacidade para até 1,2 milhão de sacas.

[Olho texto=”“Ouvir as demandas e auxiliar nossos produtores e produtoras rurais é assegurar nossa qualidade de vida, e arrisco dizer que o nosso futuro. A cidade não vive sem o campo. Temos uma riqueza muito grande aqui e devemos cuidar e incentivar para que eles tenham condições e desejo de permanecer”” assinatura=”Roney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”]

A licença foi concedida nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasília Ambiental. O presidente da instituição, Roney Nemer, visitou as instalações da Coarp e fez a entrega, que foi acompanhada por produtores, além do presidente da Emater-DF, Cleison Duval, do gerente da empresa na região, Eduardo Damásio, do supervisor Regional Leste, Fabiano Ibraim, e do extensionista Rodrigo Marques. A Emater-DF presta assistência técnica aos produtores e também à cooperativa.

O grupo foi recebido pelo presidente da Coarp, Valter Baron. “Temos uma necessidade de fazer com que a nossa atividade seja vista de forma diferenciada. Estamos aqui constantemente buscando melhorias para a população da área rural”, disse ele, também destacando que fazer com que o homem queira viver e produzir no campo é essencial para manutenção da atividade agrícola.

O presidente do Brasília Ambiental, Roney Nemer, visitou as instalações da Coarp e fez a entrega da licença ambiental de ampliação para armazenamento e beneficiamento de grãos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

“Ouvir as demandas e auxiliar nossos produtores e produtoras rurais é assegurar nossa qualidade de vida, e arrisco dizer que o nosso futuro. A cidade não vive sem o campo. Temos uma riqueza muito grande aqui e devemos cuidar e incentivar para que eles tenham condições e desejo de permanecer”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental. Em maio deste ano, por meio de articulação da Emater-DF, Roney Nemer esteve na região ouvindo as demandas dos produtores. A licença da cooperativa foi um dos temas, na época, do encontro.

“A Coarp é uma referência na produção de grãos no Distrito Federal e, nos últimos anos, tem crescido e se tornado também uma referência em inovação e gestão, utilizando novas espécies como a Canola e Crambe. Essa licença vai ampliar o poder de armazenamento e garantir que os produtores cooperados vendam seus produtos a preços justos”, ressaltou o presidente da Emater-DF.

A utilização de silos para armazenagem de grãos é uma alternativa viável para produtores que desejam ter o controle sobre o que foi produzido. Com o armazenamento, a cooperativa tem a possibilidade de comercializar os grãos em momento mais rentável e evitar a perda de dinheiro na pós-colheita.

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“Principalmente nesses cenários de safrinha, quando o preço do milho está em baixa, ter espaço para armazenamento proporciona a oportunidade do cooperado segurar o produto para repassar por um preço melhor depois. É a cooperativa fazendo seu papel fundamental de dar apoio ao cooperado, garantindo melhores oportunidades de negócio e crescimento”, afirmou o gerente Eduardo.

Na região, a Emater atende mais cerca de 1.100 pessoas, entre produtores patronais, familiares e moradores da região, que é formada pelos núcleos rurais do Rio Preto, São José, Curral Queimado, Riacho das Pedras e São Gonçalo. Entre as principais atividades desenvolvidas estão o cultivo de grãos, a olericultura, a fruticultura, a avicultura, a suinocultura e a bovinocultura – de corte e de leite.

*Com informações do Brasília Ambiental