14/07/2023 às 20:24

Comunidade universitária conhece Projeto Repositório Digital

Em parceria com o Arquivo Público, o projeto tem como objetivo analisar as imagens do acervo público de Brasília. O valor investido foi de R$ 1,47 milhão

Por Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

Cerca de 30 pessoas – entre graduados, graduandos e mestrandos da Universidade de Brasília, da UDF e do Centro Universitário Uniceplac – participaram, na tarde desta sexta-feira (14), da apresentação do Projeto Repositório Digital, oriundo da Chamada Pública nº 02/2022, vinculada ao Edital nº 04/2020, e norteada pelas diretrizes do Programa Desafio DF. O evento foi realizado no Parque Tecnológico SebraeLab.

[Olho texto=”“É muito bom quando se fomenta projeto como esse. Um orgulho! É uma troca de conhecimento”” assinatura=”Ana Paula Aragão, coordenadora científica da FAPDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Fomentado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o valor investido no projeto foi de R$ 1,47 milhão, em parceria com o Arquivo Público (ArPDF). O programa é direcionado à ação de fomento a pesquisa, desenvolvimento científico e tecnológico e inovação. A metodologia em grupos, empregada pela organização do projeto, foi constituída a partir de um trabalho com imagens de acervos públicos, como o da Novacap.

O intuito do encontro foi apresentar resultados parciais e vislumbrar possibilidades futuras de continuação dos projetos em parcerias. “Sem a FAP, isso não seria possível”, resumiu a coordenadora do Projeto Repositório Digital, professora Luciana Jobim. Segundo ela, os pesquisadores trabalharam 20 horas semanais dentro do Arquivo Público.

A coordenadora científica da FAPDF, Ana Paula Aragão, fez questão de ressaltar a importância do projeto. “É muito bom quando se fomenta projeto como esse. Um orgulho!”, valorizou. “É uma troca de conhecimento.”

Grupos

Quatro grupos foram escolhidos pela coordenação para fazerem a apresentação dos projetos formados, em sua maioria, por arquitetos, historiadores, museólogos, biólogos, paisagistas e cientistas ambientais. “Selecionei grupos que avançaram nas imagens”, justificou Luciana.

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As fotos digitalizadas no acervo do Arquivo Público foram utilizadas pelos pesquisadores como fonte de pesquisa, visando à transcrição do momento histórico, mas também tiveram outras fontes variadas, como livros, artigos e matérias de revistas, obras da época da construção de Brasília.

Entre os temas, havia um leque de eixos temáticos intitulados em pastas dos arquivos, como paisagem, energia, hotéis, carros antigos, monumentos, o bioma Cerrado, entre outros. Além disso, foram realizadas várias visitas técnicas aos locais estudados. “As informações, por mais ricas que sejam, são insuficientes”, declarou um dos integrantes da equipe que fez apresentação.

Em mais uma etapa do projeto, que se iniciou em fevereiro, perto de 950 fotos foram analisadas por uma arquivista, cujo trabalho teve início na primeira semana do mês passado.