A Secretaria de Educação do DF (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) vão reforçar a preparação de estudantes da rede pública de ensino para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O projeto Enem Inclusivo e Especial 2023 é voltado aos alunos com algum tipo de deficiência ou transtorno. Até a véspera da avaliação, eles vão participar de aulas preparatórias todos os sábados. A aula inaugural será neste fim de semana, a partir de 8h, na sede da Finatec, no campus da Universidade de Brasília (UnB). A UnB e a ONG Programando o Futuro também participam da parceria.
A primeira edição do Enem Inclusivo e Especial ocorreu em 2019 | Foto: Luis Tavares/SEEDF
Ao todo, 62 estudantes com deficiência e transtornos (TEA, TDAH, Dislexia, entre outros) inscritos no Enem e que demostraram interesse no reforço participarão das aulas preparatórias. Os docentes que ministrarão as aulas atuarão no projeto de forma voluntária, assim como os monitores e profissionais de apoio. A equipe pedagógica é composta por profissionais da rede pública do DF, da Faculdade de Educação da UnB e da Finatec. Além disso, serão oferecidos todos os dispositivos para garantir a plena acessibilidade aos estudantes como audiodescrição e intérprete de libras.
[Olho texto=”“O projeto Enem Inclusivo e Especial, além de fornecer os subsídios de conteúdo exigidos nas provas, irá preparar os estudantes para o modo de realizar o exame”” assinatura=”Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral” esquerda_direita_centro=”direita”]
A primeira edição do Enem Inclusivo e Especial ocorreu em 2019 e evidenciou que as ações do projeto, de fato, proporcionam uma vivência diferenciada em relação aos processos de ensino e aprendizagem e estímulo aos participantes. Para a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros, o Enem representa uma grande possibilidade de ingresso desses estudantes no Ensino Superior já que a maioria das instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, opta pelo exame para substituir os respectivos vestibulares.
[Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“O projeto Enem Inclusivo e Especial, além de fornecer os subsídios de conteúdo exigidos nas provas, irá preparar os estudantes para o modo de realizar o exame. Saber o estilo de prova e o procedimento na execução da avaliação são tão importantes quanto estar ciente de todo o conteúdo a ser cobrado”, ressalta Vera.
Sandra Fernandes, coordenadora da área de prospecção de projetos da Finatec, concorda que a preparação do aluno no projeto Enem Inclusivo e Especial, vai além da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “O processo formativo, embora pontual, por meio das aulas de reforço, é planejado de forma integrada e inclusiva. Se por um lado você trabalha as disciplinas, o conteúdo, revisão de provas dos anos anteriores, no paralelo, incorporamos atividades motivacionais em conjunto com os familiares”, detalha Sandra.
*Com informações da Secretaria de Educação
links úteis
