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12/11/2023 às 14:00, atualizado em 14/11/2023 às 12:26
Aparatos funcionam como alternativa biológica completamente segura e eficaz para controlar a população do mosquito transmissor da dengue e outras doenças
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue investindo em alternativas para reduzir os índices de transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti na capital. A ação mais recente ocorreu na última semana, com a instalação, no Parque da Cidade, de 20 dispositivos que ajudam a combater o mosquito vetor da dengue, zika e chikungunya.
Os aparatos, instalados em pontos estratégicos, foram doados à Secretaria de Esportes e Lazer (SEL-DF) e repassados para a Administração do Parque da Cidade. “Essa ação é o resultado do comprometimento da pasta e da administração com o bem-estar e com a saúde de todos que passam pelo parque”, enfatiza o secretário Julio Cesar Ribeiro.
Intituladas “Aedes do Bem”, os dispositivos são produzidos por uma multinacional de biotecnologia. Trata-se de uma solução biológica completamente segura e altamente eficaz que não traz prejuízo aos usuários.
Cada unidade conta com ovos de machos do mosquito com característica autolimitante, que limitam a proliferação de fêmeas do Aedes aegypti, que picam os humanos e transmitem as doenças.
O objetivo é ajudar na diminuição de fêmeas do Aedes aegypti na área tratada – as verdadeiras transmissoras de doenças e responsáveis pela reprodução da espécie. Os machos autolimitantes se desenvolvem dentro da caixa até a fase adulta e depois voam em busca de fêmeas para acasalarem. Desse cruzamento, só serão gerados novos machos portadores da mesma característica autolimitante, reduzindo a população de fêmeas no local.
A ideia é que a iniciativa fique no Parque da Cidade por, pelo menos, cinco meses, havendo uma coleta a cada dois meses para avaliar a eficácia da ação. As 20 caixas estão espalhadas pela Administração, no Castelinho, no lago e no parquinho Ana Lídia.
Bem-estar dos usuários
A instalação das caixas despertou a curiosidade da advogada Éden Lino, 53 anos. Frequentadora do Parque da Cidade há muitos anos, ela elogiou a iniciativa. “Me sinto amparada com essa ação do GDF. Sabemos que não há antídoto para a dengue e que é uma doença séria, que acarreta na morte de várias pessoas. É uma proposta muito interessante”, avalia.
Outra frequentadora de longa data, a dentista Gyslhyne Marques, 37 anos, destaca o estado de conservação do parque. “Eu fiquei muito feliz de ver a limpeza do nosso Parque da Cidade, em ver como ele está bem cuidado. A administração está, realmente, de parabéns pelo zelo e por mais essa iniciativa”, diz.
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As melhorias apontadas pelos usuários são resultados do esforço contínuo do GDF para ampliar a qualidade de vida de quem frequenta o maior parque urbano da América Latina. “Na nossa gestão, temos procurado mostrar que, quando a gente se une com profissionais e pessoas que amam o parque, é possível fazer uma gestão compartilhada com a comunidade”, ressalta o administrador Todi Moreno.
Moreno destaca as ações da Administração para garantir o bem-estar dos frequentadores. “Estamos com operações mais intensas de limpeza. Apenas neste semestre, realizamos duas limpezas no Lago do Parque. Temos envidado esforços para fazer do maior parque urbano da América Latina o mais limpo também”, completa.