15/12/2023 às 16:40, atualizado em 15/12/2023 às 19:31

Paranoá recebe três bacias de contenção para evitar enxurradas

Com armazenamento de 580 metros cúbicos, os bolsões foram construídos em terreno entre o Estádio JK e a Escola Técnica, onde também foi feita a cobertura de uma erosão

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) atuam há 10 dias em um terreno no Paranoá, localizado entre o Estádio JK e a futura Escola Técnica da região administrativa, onde bacias de contenção foram destruídas e uma erosão teve início após as fortes chuvas na cidade. Previsto para ser finalizado no sábado (16), o serviço consiste na criação de novos bolsões e na cobertura do solo acidentado.

“No início do mês de dezembro houve uma grande chuva no período da tarde no Paranoá. A água invadiu a Escola Técnica e o Estádio JK. No dia seguinte, ficou determinado que faríamos a reposição das bacias de contenção para proteger a rodovia que passa por ali, a DF-005”, explica o supervisor da Divisão de Obras Diretas da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Paulo Giovani.

A erosão foi formada depois da última chuva e está sendo aterrada há cerca de 10 dias | Fotos: Divulgação/GDF Presente

Coube à Novacap realizar o projeto para a construção de três bacias. A maior delas tem 780 metros e as demais, 72 m e 32 m, respectivamente. Juntas, elas têm capacidade de armazenar 580 metros cúbicos, o equivalente a aproximadamente 30 piscinas residenciais. “Essa é uma boa capacidade de armazenamento de água. O que nos dá tranquilidade para não ter novos alagamentos e nem abrir novas erosões no local”, completa Giovani.

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Em parceria com a Administração Regional do Paranoá e o GDF Presente, a Novacap também combate a erosão. “Foi uma ação imediata do governo, que logo após a chuva entrou com a área técnica para resolver a situação”, afirmou o gerente de Execução de Obras da Administração Regional do Paranoá, Otoniel Sousa.

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Cerca de duas mil toneladas de restos de obras estão sendo utilizadas para conter o desgaste do solo. O material é conduzido ao terreno por caminhões, onde é aterrado e compactado com auxílio de maquinário. “Essa erosão abriu bastante na última chuva. Para fazer a contenção utilizamos 170 caminhões que trazem material grosso de resto de obra para fazer o arremate”, explica o coordenador do Polo Leste do GDF Presente, Júnior Carvalho.

Além disso, as bocas de lobo nas proximidades do endereço passam por uma desobstrução. O objetivo é evitar grandes volumes de enxurradas futuramente.

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