19/02/2024 às 08:14

Retorno das aulas nas escolas rurais tem 180 km de estradas recuperadas

Vias de acesso às unidades receberam cuidados pelas equipes do GDF para garantir transporte seguro de pais, alunos e professores

Por Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Carolina Lobo

A preparação para que a volta às aulas seja segura e tranquila ocorre tanto no meio urbano quanto no rural. A comunidade escolar que mora nas áreas mais distantes das cidades depende das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir o acesso diário e permanente dos alunos às instituições de ensino da rede pública.

É por isso que as equipes de governo estão desde o início do ano trabalhando na conservação de vias não pavimentadas. Até o momento, já foram recuperados 180 km de vias que dão acesso às escolas públicas rurais, um impacto positivo que beneficia os 90 mil habitantes das regiões agrícolas do Distrito Federal.

A atuação do governo se dá de forma integrada, com a participação de diversas pastas do GDF, como as secretarias de Governo (Segov) e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), além das administrações regionais.

De acordo com o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, o objetivo é dar conforto e segurança à comunidade escolar durante o ano letivo: “Estamos trabalhando na melhoria da trafegabilidade para que os ônibus possam chegar com segurança às escolas e devolver as crianças às suas casa”.

Até o momento, já foram recuperados 180 km de vias que dão acesso às escolas públicas rurais, um impacto positivo que beneficia os 90 mil habitantes das regiões agrícolas do DF | Foto: Divulgação/Segov

Ao longo de 2023, a atuação conjunta de conservação das vias não pavimentadas alcançou a marca de 1.570 quilômetros, o equivalente a uma viagem de ida e volta até a capital mineira, Belo Horizonte. Para 2024, os trabalhos começaram logo no primeiro mês do ano. Em janeiro, já haviam sido conservados 68 quilômetros de estradas rurais.

“Tivemos um grande problema devido às chuvas, em janeiro, mas o nosso trabalho não parou. Até agora, já fizemos aproximadamente 180 km de estradas não pavimentadas. Estamos priorizando os pontos mais atingidos pelas precipitações que afetam o acesso às escolas”, afirma o coordenador do Polo Rural da Segov, Luciano Mendes.

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Ao todo, são quatro subpolos rurais atuando nas áreas tipicamente agrícolas do DF. Cada grupo conta com uma motoniveladora, retroescavadeira, dois caminhões, um caminhão pipa, um rolo compactador e uma retroescavadeira. Até a primeira quinzena de fevereiro, as equipes já haviam passado por diversas regiões do DF, como Varjão, Fercal, São Sebastião, Arapoanga, Planaltina, Sobradinho, Santa Maria e Recanto das Emas.

“Fizemos uma força-tarefa muito grande neste fim de semana no sentido recuperar ao máximo as estradas rurais. Nós estamos a postos e estruturados para resolver eventuais problemas em vicinais ainda não asfaltadas que possam atrapalhar o acesso da comunidade escolar”, pontuou o secretário de Governo.

De acordo com o secretário-executivo substituto da Seagri, Pedro Paulo Barbosa Gama, a população tem papel importante para repassar as demandas das regiões às equipes de governo. “No decorrer dos próximos dias, prosseguiremos com o levantamento das áreas mais carentes de atuação, por meio de contato com servidores e diretores das escolas rurais. A comunidade também pode colaborar com este trabalho, indicando locais a serem atendidos e solicitando os reparos por meio da Ouvidoria-Geral do GDF”, destaca.

Contato próximo

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A fim de garantir atuação rápida e efetiva, os coordenadores dos polos estiveram com os responsáveis pelas instituições de ensino rurais para colher as demandas da comunidade escolar.

“Essa é uma nova iniciativa que tomamos neste ano. Nós estivemos com os diretores de praticamente todas essas escolas para pedir que eles fiquem atentos junto aos motoristas do transporte escolar e nos avisem caso tenham qualquer dificuldade de acesso. Dessa forma, a gente consegue ir até o local e resolver o problema rapidamente”, explica o coordenador do Polo Rural da Segov.

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